17 de nov. de 2010

A tecnologia da Informação e o Custo Total de Propriedade

Com a adoção cada vez maior de sistemas em rede nas empresas e o modelo cliente/servidor substituindo grande parte das funções do mainframe, as empresas passaram a implantar infra-estruturas de comunicação com uma grande quantidade de equipamentos em todas suas áreas operacionais.

Na tentativa de verificar até que ponto as organizações estavam ou não obtendo ganhos de produtividade com o uso das novas tecnologias de comunicação e do modelo distribuído de computação, o Gartner Group, um conhecido instituto de pesquisa internacional, desenvolveu o conceito de TCO (Total Cost of Ownership ou Custo Total de Propriedade) aplicado ao ambiente das redes de computadores.

O TCO entrou no vocabulário de Tecnologia de Informação em 1987, onde foi aplicado pela primeira vez aos computadores pessoais. Desde então, tornou-se um conceito muito popular que vem aparecendo em artigos sobre gestão da Tecnologia de Informação, utilizado pelos fabricantes de equipamentos e produtos de Informática e pelas consultorias na determinação dos custos de TI nas organizações.

Tecnologia da Informação
A “Tecnologia da Informação” ou simplesmente TI, aborda os métodos de manipulação da informação para obter dados de qualidade que irão auxiliar no processo decisório de uma organização. As mudanças de procedimentos, os processos e políticas são o foco principal de tal tecnologia.

É evidente que os computadores e as redes de telecomunicações, que juntos formam o conceito de Telemática, podem ser grandes aliados no desenvolvimento da tecnologia da informação. Os resultados dos benefícios dessa união podem ser obtidos através do emprego de metodologias que envolvem o levantamento da redução de custos e o aumento de produtividade.

Custo Total de Propriedade
Uma rede de computadores oferece serviços aos seus usuários. Além do custo de aquisição dos sistemas, tem-se adequação/compra de hardware, treinamento/contratação dos usuários, disponibilidade de suporte técnico, escalabilidade, custos com migração, entre outros. O simples funcionamento de um computador na rede de uma empresa apresenta diversos encargos financeiros associados, tais como o custo do hardware, do sistema operacional, das aplicações e da manutenção do conjunto em utilização. Ao total destes encargos, podemos chamar “Custo Total de Propriedade” (Total Cost of Ownership) ou TCO do posto de trabalho.

Definindo TCO
O Custo Total de Propriedade pode ser definido como um modelo do ciclo de vida de um equipamento, produto ou serviço, que considera os custos de aquisição, propriedade, operação e manutenção ao longo de sua vida útil.

O TCO também inclui os valores associados ao uso ou gozo do bem/serviço em seu máximo potencial. Itens como treinamento de usuários, manutenção, auditoria, avaliação, implantação, pós-venda e gerenciamento dos processos de desenvolvimento/fabricação do bem/serviço também constituem o Custo Total de Propriedade que pode ser aplicado tanto para o fornecedor quanto para o usuário.

O TCO também possui componentes indiretos, como suporte e treinamento. As empresas podem lançar mão de ferramentas de gerenciamento para identificar exatamente o que hardware e software representam em uma determinada instalação, permitindo criar modelos de economia a partir da migração para hardware e software com configurações padrão de mercado.

Por esse motivo, a figura do TCO passou a ser um elemento fundamental no cálculo dos custos de instalação e manutenção não só dos equipamentos de informática e redes de comunicação, mas também de todos os departamentos que tenham qualquer tipo de facilidade advinda dessa tecnologia.

Controle de custos
A tarefa de implantar e manter uma grande infra-estrutura de gerenciamento pode tornar-se onerosa e adicionar sobrecarga de trabalho às equipes de rede, o que vem aumentar o Custo Total de Propriedade.

Reduzir o TCO é uma prioridade e um desafio contínuo para praticamente toda empresa. Mas como extrair o máximo das informações pelo menor custo? A questão do TCO relativo a cada uma das soluções oferecidas pelo mercado (somatório de todos os custos para implantação e manutenção) é extremamente relevante, pois se trata de um relacionamento de longo prazo. Neste caso, as opções para gerenciamento do ciclo de vida de informações da empresa permitem obter o máximo dos recursos disponíveis com o TCO mais baixo em cada estágio do ciclo de vida.

O TCO bem estruturado em estudos e projetos possibilita uma redução de custos de até 40%, entre outros benefícios, especialmente para pequenas e médias empresas.

TCO na segurança
A segurança dos sistemas de informação de uma empresa representa a proteção de um bem ainda imensurável, mas que todos os envolvidos têm certeza de se tratar de um item fundamental. Por exemplo, quando uma informação é perdida devido à infecção por vírus (um arquivo, um projeto, uma pesquisa, um estudo estratégico ou qualquer outro dado que tenha custado muitos homens-hora para ser produzido), o administrador da rede teoricamente poderia recuperá-la através de cópias de segurança. Embora a política de segurança da maioria das empresas tenha como item obrigatório a manutenção de cópias periódicas dos arquivos, muitas vezes elas são esquecidas ou feitas parcialmente, prejudicando a recuperação dessas informações.

A perda das informações representa atualmente um custo oculto que poucas empresas conseguem dimensionar, por isso mesmo altera de maneira significativa o cálculo de propriedade de qualquer bem de uma empresa que utilize a tecnologia no seu dia-a-dia.

A adoção de uma política de segurança eficaz engloba um longo processo de análise dos ambientes, sistemas e pessoas e seu desenvolvimento e sua implementação precisa ser acompanhada de perto por profissionais de todas as áreas envolvidas. Afinal, uma política de segurança custa menos do que um dia de perda de informações.

Soluções Open Source
Várias fontes de informação e estudos indicam que o TCO seria mais elevado em soluções abertas (Open Source) do que em soluções proprietárias, quer em casos específicos, quer em situações genéricas. Por exemplo, os fabricantes de sistemas proprietários utilizam o TCO como argumento em contrapartida à gratuidade de uso dos sistemas livres afirmando que o TCO de sistemas abertos seria mais alto que o TCO de sistemas proprietários, pois seu custo envolveria não apenas a aquisição e licenciamento do software, mas também custos de treinamento, atualização e migração de todo o sistema.

Devemos salientar que produtos Open Source não são gratuitos necessariamente, e mesmo o software livre apresenta TCO. Os custos de licenciamento, custos de manutenção, custos de mão-de-obra especializada, o tempo gasto pelos administradores de sistemas, custo de erros nas aplicações, confiabilidade, usabilidade e outros parâmetros têm pesos diferentes para cada entidade/organização e dificilmente existirá um estudo que reflita a mesma realidade em outra organização.

Sem querer entrar em avaliações de cada um desses estudos, mesmo considerando que os custos de migração e manutenção possam ser altos na adoção de sistemas livres, podemos notar que o TCO tende a se reduzir a médio e longo prazo, compensando os investimentos iniciais.

Conclusão
O conceito de TCO não é novo para a grande maioria dos administradores de empresas e principalmente para aquelas organizações que utilizam métodos de custeio em seus processos produtivos e/ou de prestação de serviços. Podemos dizer inclusive, que de certa forma, o custo total de propriedade já era usado pelas organizações, ainda que parcialmente, antes mesmo de ser “homologado” ou reconhecido como tal.

No entanto, o que ainda se nota é que os encargos reais inerentes à exploração dos equipamentos são, em muitos casos, mal avaliados ou mesmo totalmente ignorados por empresas e instituições, muitas vezes por não terem como avaliar devidamente os custos associados à instalação e à manutenção dos dispositivos em funcionamento nas suas respectivas infra-estruturas.

Cada vez mais, ainda que empiricamente, as empresas estão adotando o conceito de TCO na gestão dos custos dos ativos operacionais, lançando mão de um foco mais agressivo na determinação dos custos invisíveis oriundos do uso intensivo da Tecnologia da Informação. A esse esforço segue-se uma redução do custo total de propriedade da rede uma vez que a possibilidade de acesso às informações amplia-se, melhorando o gerenciamento da própria informação.

FONTE: Desmonta & Cia

29 de jul. de 2010

6º Workshop Internacional de XBRL

 xbrl_logo 
O Conselho Federal de Contabilidade realizará, na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília, o 6º Workshop Internacional de XBRL. O público alvo serão os presidentes dos 27 Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), os conselheiros efetivos, além das entidades parceiras, empresas e órgãos públicos importantes para a disseminação da ferramenta.

O QUE É?:
O XBRL (na sigla em inglês Extensible Business Reporting Language) é uma linguagem padronizada utilizada para relatórios financeiros que oferece vantagens como a diminuição de custos, maior eficiência, exatidão e confiabilidade superiores (pois o software acusa divergências de informações) e diminuição de riscos e necessidade de re-digitação.

OBJETIVO:
O objetivo do workshop é buscar uma sintonia com as principais lideranças contábeis e demais envolvidos no processo sobre o andamento dos trabalhos, além de levar informações sobre o mecanismo, já que o Brasil recebeu em fevereiro deste ano a validação para utilizar a taxonomia XBRL.

INSCRIÇÕES GRATUITAS AQUI !
http://cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=282&codConteudo=4834

Data: 18/AGO
Local: Sede do CFC - Brasília-DF
End: SAS Q. , BL. J, Ed. CFC
HORA ATIVIDADE
08:00 - 09:00
Credenciamento
09:00 - 09:30
Solenidade de Abertura
09:30 - 10:15
Painel 1: XRBL histórico, importância e realidade brasileira
10:15 - 11:15
Painel 2: A visão internacional:
a) XBRL - IFRS
B) A visão da organização XRBL Internacional
11:15 - 12:00
Painel 3: XBRL Uma visão governamental
12:00 - 13:30
Intervalo para Almoço
13:30 - 16:00
Videoconferência via Skype com os países: Ibero-americanos, Suiça e empresas desenvolvedoras de sistemas em XBRL.

FONTE: Grupo Yahoo TECSI FEA/USP

24 de jul. de 2010

Implantação da NF-e e o impacto nas rotinas empresariais




A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é o modelo nacional de documento fiscal eletrônico, emitida e armazenada eletronicamente, que tem como finalidade documentar, para fins fiscais, as operações e prestações tributadas pelo ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e pelo IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A NF-e substituirá a nota fiscal modelo 1 ou 1-A. O Projeto da NF-e é de responsabilidade do Encontro Nacional de Administradores Tributários ENCAT e da Receita Federal do Brasil (RFB), com participação da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

A validade jurídica da NF-e ocorre através da assinatura digital do remetente (com certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada ao ICP-Brasil) e da recepção pelo Fisco (Secretaria do Estado da Fazenda de Jurisdição do Contribuinte) do arquivo eletrônico, antes da ocorrência do fato gerador. Após a pré-validação da NF-e pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), é entregue ao emitente o Protocolo de Autorização de Uso da NF-e. A própria SEFAZ transmite o arquivo da NF-e para a RFB.
A atividade operacional de cada empresa é que determina o momento, isto é, a partir de quando a empresa estará obrigada à emissão da NF-e. Isso vem ocorrendo por etapas, para grupos de atividades. As empresas já obrigadas podem ser encontradas em http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/assuntoagrupado1.aspx#sc016. As Secretarias de Estado da Fazenda credenciam sumariamente as empresas identificadas como obrigadas à emissão da NF-e, o que não impede que estas emitam voluntariamente até a data da obrigatoriedade.
No caso de alguma empresa obrigada a emitir NF-e não ser credenciada automaticamente pela SEFAZ por ocasião do ingresso de sua atividade no conjunto daquelas obrigadas à emissão, esta deverá providenciar o seu credenciamento. No entanto, se a empresa for cadastrada automaticamente e verificar que não integra o grupo daquelas obrigadas a emitir NF-e, isto indica que, provavelmente, existe alguma irregularidade cadastral que deverá verificada na SEFAZ.
Com a inserção da NF-e, mudanças significativas irão ocorrer na rotina contábil. Um exemplo é que, antes da NF-e, perdia-se muito tempo com digitação e conferência de notas fiscais. A partir desta implementação, dependendo do nível de adaptação dos sistemas informatizados da empresa, não haverá necessidade de digitação, uma vez que estas poderão ser automaticamente importadas no formato de arquivo XML. Tanto a emissão da NF-e quanto a sua validade jurídica estão vinculadas ao formato oficial do arquivo XML.

A partir desse projeto, as notas fiscais podem ser visualizadas no site da Receita Federal na WEB, por até 180 dias. Para visualizar a NF-e, basta ter a Chave de Acesso informada no Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE), que é uma simplificação gráfica da NF-e. O DANFE não tem validade jurídica, somente o arquivo digital da NF-e com o respectivo Protocolo de Autorização de Uso.

Outro benefício da NF-e para a contabilidade é que, além da redução de trabalho manual, há uma diminuição significativa de erros de escrituração, pois a NF-e passa a ser válida pela Receita Federal antes da sua emissão propriamente dita. Na validação, é analisada a assinatura digital, o formato dos campos, a numeração da NF-e, se o emitente está autorizado e a regularidade fiscal do emitente.

Atualmente, as empresas emitentes enviam aos destinatários o arquivo XML da maneira que considerarem mais prática, e por conta disso, muitas empresas acabam não recebendo o arquivo, somente a DANFE, o que tem ocasionado trabalho manual e dificuldades na importação da NF-e. No entanto, em 13 de julho de 2010, foi publicado no Diário Oficial da União o Ajuste do Sistema Integrado Nacional de Informações Econômicas e Fiscais (SINIEF) n° 8/2010, de 9/7/2010, que obriga às empresas a encaminharem ou disponibilizarem download do arquivo da NF-e imediatamente após o recebimento da autorização de uso da NF-e emitida. A norma entrará em vigor a partir de 1°/8/2010.

Com a divulgação deste Ajuste SINIEF, espera-se que a dificuldade na importação da NF-e diminua consideravelmente e, dessa forma, a redução de trabalho manual declarada pela RFB possa então ocorrer.

A NF-e é um subprojeto integrante do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), que é composto, além da NF-e, pelos subprojetos Escrituração Contábil Digital (ECD - também chamado SPED Contábil) e Escrituração Fiscal Digital (EFD - também chamado SPED Fiscal). Com o SPED, o objetivo é uniformizar a coleta de dados fiscais e contábeis pelos Fiscos (federal e estadual), substituindo os livros de escrituração mercantil tradicionais e as demonstrações contábeis emitidas em papel, por um formato digital padronizado, e tornar mais rápida a identificação de ilícitos tributários.

A NF-e, juntamente com o SPED Contábil e Fiscal, causarão mudanças significativas na atividade contábil, entre elas, a unificação das informações sob formato digital, e com isso, espera-se que muitas obrigações acessórias sejam eliminadas. O trabalho do contador será imprescindível para que o sistema funcione corretamente.

Com essa integração de dados fiscais e contábeis entre os fiscos, as informações prestadas pelas empresas deverão ser 100% transparentes e o contador terá a importante tarefa de auxiliar o empresário neste processo.

Em suma, é possível afirmar que a área contábil, com a implementação da NF-e e do SPED Contábil e Fiscal, estará mais valorizada e requisitada.

* Raquel Jane Beninca: Auditora da Moore Stephens Auditores e Consultores de Joinville - SC (www.mooretephens.com.br).

Reseller Web

Via ERP NEWS

13 de jul. de 2010

Novo Sped funcionará como malha fina eletrônica para empresas

Sistema digital, criado pela Receita Federal para controle das contribuições do PIS e Cofins a partir de 2011, terá fiscalização online semelhante a realizada com contribuintes de pessoa física.

Por Redação da Computerworld*

A obrigatoriedade de registro digital do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para pessoas jurídicas é mais uma forma de o Fisco controlar as empresas em tempo real. Segundo o coordenador-geral de Fiscalização da Receita Federal, Antonio Zomer, o sistema é uma espécie de malha fina eletrônica.
Com o envio online dos dados do PIS e Cofins pelo Sistema de Escrituração Digital (Sped) a partir de 2011, o Fisco pretende cruzar dados enviados pelas empresas com os pedidos de compensação e ressarcimento dos dois tributos.
O PIS é uma contribuição social de natureza tributária que financia o seguro-desemprego e o abono dos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. A Cofins paga a seguridade social (Previdência Social, saúde e assistência social). Ambas são devidas pelas empresas.
O sistema digital vai registrar débitos e créditos tributários da empresa e, segundo Zomer, prevenirá abusos. É semelhante à malha fina do Imposto de Renda das pessoas físicas que fiscaliza os que pedem restituição indevida.
No caso do PIS/Cofins, a malha fina funcionará apenas para os pedidos de compensação e ressarcimento. As empresas enviam as entradas e saídas de recursos e, com base nessas informações e a Receita vai conferir a procedência do pedido de crédito.

Zomer garante que a escrituração eletrônica do PIS/Cofins acelerará a análise dos pedidos de devolução ao tornar a fiscalização mais ágil. De acordo com ele, o sistema permitirá que os créditos de PIS/Cofins das empresas exportadoras seja devolvido em até 30 dias, como anunciado no pacote de estímulo à exportação.

Com informações da Agência Brasil

Empresas desconhecem sistema eletrônico para crédito de ICMS

Estudo com companhias de SP, RS e RJ revela que boa parte não aproveita esse benefício nem faz o Controle de Créditos de ICMS do Ativo Permanente (Ciap), que integra o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) Fiscal.

Por Redação da Computerworld

Muitas empresas ainda não conhecem ou não aproveitam as vantagens dos créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Elas também não gerenciam esse benefício pelo livro Controle de Créditos de ICMS do Ativo Permanente (Ciap). A constatação sinaliza que muitas delas não estão preparadas para atender às novas exigências do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) Fiscal, que a partir de janeiro de 2011 exigirá informações do bloco G do Ciap eletrônico.

Estão enquadradas nessa medida todas as empresas que utilizam o benefício dos créditos de ICMS sobre o ativo imobilizado. A falta de conhecimento das companhias sobre o assunto foi a conclusão de uma pesquisa realizada pela Sispro, empresa especializada em soluções fiscais. O levantamento contou com a participação de 119 empresas de médio e grande porte dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

De acordo com estudo, entre as que são contribuintes do ICMS, 13% não utilizam os créditos desse imposto sobre o ativo imobilizado, ou nem mesmo conhecem as vantagens. Entre as contribuintes que se beneficiam do CIAP, outras 15% mantêm controles em planilhas ou sistemas legados. Do total das entrevistadas, 22% ainda não avaliaram ou, se já analisaram, constataram que seus sistemas não atenderão às novas exigências do Sped Fiscal (informações do Bloco G - Ciap eletrônico).

O resultado revela que, além de não ter o dinheiro do imposto de volta, estas empresas podem ser penalizadas por não atenderem às determinações do Sped Fiscal, que exige o envio dos arquivos digitais com as informações corretas sobre a movimentação dos ativos e do imposto.

Para ter o benefício, as empresas devem informar ao Fisco, por meio de layout específico, o ICMS devido toda vez que elas adquirem um ativo imobilizado destinado exclusivamente à produção. Na nova fase do Sped Fiscal, o envio desta informação deve ser realizado de acordo com as regras do Ciap e pelo  Bloco G do Sped Fiscal.

Entre as empresas que fazem o controle do Ciap, 62 delas (73%) possuem solução de TI para realizar esse tipo de controle e estão preparadas para gerar as informações para o Bloco G. Outras 12 (14%) responderam que não possuem solução para esta finalidade. Sete (8%) das entrevistadas não souberam responder.

FONTE: Computerworld

11 de jul. de 2010

Analise o desempenho da bateria do seu notebook

 

Existem muitos programas similares para monitorar o tempo de duração de baterias de notebook, mas dificilmente existe um que seja melhor que o Battery Mark. Descobri essa excelente ferramenta através do Baixaki e resolvi recomendar.

Quantas vezes você estava prestes a terminar um relatório super importante ou uma apresentação inadiável e foi pego de surpresa com o fim da bateria do seu note ou netbook? Isso é muito comum, ainda mais para as pessoas que trabalham o dia todo fora, carregam o notebook para todos os lugares ou, simplesmente, se esquecem de carregar as baterias e ficam na mão quando menos esperam.
Imtec Battery Mark pode ser um amigão em vários momentos. Isso porque ele foi desenvolvido para monitorar o consumo de recursos e de energia do seu computador portátil, desta forma, basta instalá-lo no computador para ficar por dentro de tudo o que está sendo consumido de energia e, se seu computador precisar de mais fôlego, você já sabe de quanto ele necessita.

Tipos de informação
Na interface do programa você fica sabendo em tempo real quase tudo o que está acontecendo nos bastidores do seu notebook. Isso porque, o Imtec oferece gráficos sobre o sistema de energia, qual o tempo estimado de carga na sua bateria e informações de processamento. Além disso, você pode salvar todos estes dados em forma de gráficos no formato PNG.

Confira o 
consumo de recursos

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Fonte: Baixaki.com.br

9 de jul. de 2010

EVENTO: 13ª Semana de Contabilidade do Banco Central

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Programação e outras informações: Banco Central

5 de jul. de 2010

Apesar de 412 mil profissionais registrados, mercado carece de contadores

CAROLINE PELLEGRINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

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Apesar de contar com 412 mil profissionais registrados no CFC (Conselho Federal de Contabilidade), a área de ciências contábeis vive hoje um desafio: a falta de mão de obra qualificada no país.

A quantidade de formados, justifica o conselho, é insuficiente para atender à necessidade dos 5 milhões de empresas no Brasil.

Segundo a vice-presidente do CFC, Maria Clara Cavalcante Bugarim, a taxa de empregabilidade de contadores é superior a 90%. "O campo de trabalho é bastante vasto, e existe demanda em diversas áreas, como auditoria e controladoria", sinaliza.

Um levantamento da consultoria Manpower com 850 recrutadores de grandes empresas brasileiras dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná confirma a escassez. Pelo estudo, elaborado no primeiro trimestre de 2010, 64% das companhias indicaram dificuldade em preencher vagas.

A carência está ligada às peculiaridades das ciências contábeis, avalia o coordenador de pós-graduação em contabilidade da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), Edgar Cornachione.

"No país, há 50 atribuições que só podem ser exercidas por um profissional registrado, tais como avaliação patrimonial e implantação de plano de depreciação", afirma.

Segundo Cornachione, a demanda maior é por profissionais com ensino superior. "Neste momento de sofisticação da economia brasileira e de modernização da contabilidade, são necessárias pessoas dinâmicas e altamente qualificadas para acompanhar esse movimento", diz.

Requisitos

Exemplo disso, ressalta o chefe do departamento de ciências contábeis da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Gleubert Carlos Coliath, é a lei nº 11.638. Em vigor desde dezembro de 2007, ela traz práticas internacionais para o dia a dia das companhias brasileiras.

"O mercado precisa de pessoas que dominem idiomas, principalmente inglês e espanhol, e que acompanhem normas internacionais da contabilidade", pontua.

Graduado em ciências contábeis, Luiz Pegoraro, 25, acrescenta outra exigência --além de idioma estrangeiro e atualização-- para que o profissional tenha sucesso: poder de convencimento.

"Antes, o profissional ficava fechado em uma sala contabilizando os números; hoje, é preciso que ele tenha persuasão para convencer os gestores", pondera Pegoraro, que atua no ramo de auditoria contábil na consultoria PricewaterhouseCoopers.

O salário para quem preenche os requisitos pode variar de R$ 1.500 para trainee a R$ 20 mil para "controller", profissional que fornece informações financeiras para gestores.

FONTE: Folha On Line

A difícil missão de integrar diferentes soluções de CRM

Mesmo que, à primeira vista, a consolidação pareça o melhor caminho para as soluções de gestão do relacionamento com clientes, nem sempre isso traz os resultados esperados.

Por CIO/EUA

02 de julho de 2010 – 16h15

Quando o assunto é CRM (sistema de relacionamento com clientes), as empresas grandes podem ser chamadas de qualquer coisa, menos de centralizadoras. Mesmo que a gestão dos sistemas fique a cargo de um profissional, há uma grande probabilidade de que o ambiente esteja fragmentado em soluções diferentes.

O caminho mais natural por parte da TI seria rumar para a consolidação. A possibilidade de garantir economia e eficiência por meio da unificação de múltiplos sistemas representa um benefício claro. Contudo, no caso do CRM, existe uma outra preocupação: como o usuário reage ao sistema, não somente em termos dos recursos do programa, mas no que tange à qualidade dos dados e à eficiência da configuração.

Levar em consideração que quem lida com os sistemas de CRM representa a principal ponte entre a empresa e seus clientes, ouvir a opinião desses profissionais é fundamental para escolher a melhor solução. Assim, na hora de fazer as contas para verificar as possibilidades que podem ser obtidas com a integração dos sistemas, deve-se avaliar muito mais do que os 10% de economia que podem ser obtidos com manutenção e gestão do sistema. Isso porque, se a nova solução provocar uma queda mensal de 2% nas vendas, os resultados desaparecerão.

Por outro lado, se o sistema selecionado for capaz de incrementar as vendas em, digamos, 1%, o CRM terá atingido um objetivo que nenhuma estrutura de TI poderia alcançar sozinha. Não se trata de gastar sem responsabilidade, mas de não sacrificar as vendas em função de economia na consolidação de um bom sistema.

Existem várias estratégias na consolidação de diversos sistemas CRM. Mas existem situações do universo dos negócios que transformam essa união em algo fora da realidade ou politicamente comprometedora. O que fazer nesses casos?

Quando, passada a guerra separatista norte-americana, as partes se uniram para decidir sobre o futuro da nação, elas não fundaram um estado só. No lugar disso federaram os estados que já existiam previamente. Novos territórios eram incluídos na medida em que o país expandia as fronteiras. E essa inclusão era algo relativamente simples. A lição que a TI pode tirar disso é que, muitas vezes, o melhor caminho é "federar" os sistemas de CRM.

Uma das tarefas mais importantes na união de vários sistemas CRM é o preparo de relatórios e a implementação de painéis de controle para os administradores para aferição das métricas e consolidação dos fatores fundamentais no sucesso do negócio.

Ao criar essas interfaces, a área de tecnologia irá deparar-se com o seguintes entraves:

- registros fantasmas ou registros duplicados;
- dupla contabilizações de transações;
- dados incompletos;
- problemas na nomenclatura, na definição de padrões e de semântica.

Todos esses problemas – teoricamente - não existiriam se todos os usuários acessassem uma base mestre de clientes e o sistema CRM fosse sincronizado com a parte contábil. Na maioria das vezes, essa teoria não passa de aspiração e o próximo relatório irá exibir os mesmos erros. A sugestão é que a TI aproveite a oportunidade para educar os colegas executivos sobre o valor contido em bases únicas de clientes e de um dicionário padronizado.

Padronize

Não importa se o sistema CRM está baseado na nuvem e de quantos fornecedores diferentes ele é composto, se ele cobre uma ou várias unidades de negócios, sempre haverá algo em comum entre todos eles. Os sistemas podem ter questões replicadas, seja um contato, uma conta ou uma oportunidade.

Se for difícil definir entre os usuários qual deve ser o padrão que vai reger o CRM, convergir os diferentes sistemas e as estações de trabalho para uma política comum também requer trabalho. Mas é muito eficiente fazer isso e definir os seguintes aspectos:

- O que representa um cliente, cliente ativo e cliente satisfeito;
- Quais os critérios para novos negócios, lealdade do cliente e transações repetidas;
- Quais as regras básicas devem ser seguidas para a inclusão de transações na conta de negócios realizados;
- Quando existe uma oportunidade, se ela é nova e o que a diferencia de um contato;
- Quais as definições de uma negociação aberta, de uma negociação fechada e de um negociação escalonada?
- Quais métricas serão importantes?

Separe os poderes

Certifique-se de que a unidade de negócios responsável pelo sistema de CRM continue a se manter nessa posição, independentemente da mudança da plataforma tecnológica. Isso garante que a manutenção e a atualização do ambiente específico fique a cargo de executivos definidos.

Por outro lado, a TI deve estabelecer uma maneira de coordenar e de assegurar o cumprimento das políticas referentes ao acesso às informações, da “limpeza” dos dados e de outros fatores de interesse comum aos sistemas de CRM.

Em várias organizações, tentar vender essa ideia de integração aos gestores do CRM é batalha perdida. No lugar disso, reúna os membros mais astutos e com perfil mais técnico da comunidade que lida com os sistemas de gestão do atendimento ao cliente para cuidar das áreas de interesse mútuo. Hastear a bandeira da união entre os funcionários–chave para galgar posições mais altas na escala conceitual dos chefes deles é uma excelente alternativa.

FONTE: ComputerWorld

2 de jul. de 2010

É usuário Linux mas o Windows veio instalado no PC? Saiba que é possível pedir reembolso!

É usuário Linux mas o Windows veio instalado no 
PC? Saiba que é possível pedir reembolso!

Código de defesa do Consumidor prevê que usuário tem o direito de escolher qual o sistema será instalado na sua máquina

Quando você compra um computador, muitas vezes ele vem com um sistema operacional já instalado, certo? Normalmente, é o Windows ou o Ubuntu, uma versão mais amigável do Linux. Muita gente nem sabe, mas a instalação do sistema operacional está longe de ser uma obrigação da fabricante. Pelo contrário: a obrigação é do usuário de escolher aquilo que ele quer instalado na máquina dele. Imagine a situação: você só usa software livre, não quer pagar pela licença do Windows, mas o fabricante te empurra uma máquina com o sistema operacional. Geralmente, isso significa uns 200 reais a mais na conta. O fabricante pode até dizer que é promoção e está te dando a cópia original, mas tem direito de escolher se quer ou não o sistema operacional no seu micro. O que fazer neste caso? Pedir um desconto, ou mesmo um reembolso? Pois é, saiba que você pode, sim, fazer isso. E mais: está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor!
"No Brasil há a prática do que pedido de reembolso porque está protegido por lei, esse direito do consumidor. Não pode haver venda casada, e como as lojas ou os próprios fabricantes já ofertam o hardware com o software - sistema operacional -, se o consumidor quiser mudar e não aceitar aquela licença que foi colocada, ele tem o direito ao reembolso", alerta a advogada especialista em direito digital, Patricia Peck.
Mas para você não ter nenhum problema com a fabricante na hora de solicitar a restituição do dinheiro, a principal dica é não aceitar a instalação da licença no momento em que você inicia o computador pela primeira vez. Ao não aceitar, você já dá um grande passo para conseguir o reembolso. Mas o processo não para por aí.
"Você deve entrar em contato com o vendedor. Se ele comprou em loja ou se comprou diretamente com o fabricante, é ele (vendedor) o primeiro a ser contatado. Você registra a data e hora que você manifestou isso, se puder gravar, grave, se puder documentar por e-mail, documente. Esse é um pedido que precisa ser atendido. Se não for atendido no prazo de até 30 dias, aí é importantíssimo que o consumidor vá até o Procon, porque aí cabe ao Procon fazer esse contato. Já pode para a empresa gerar até uma multa, caso ela não cumpra. E (no Procon) deve levar sua carteira de identidade - seus documentos de identificação -, nota fiscal de compra da mercadoria, por isso a importância de pedir nota fiscal, de guardá-la, e qualquer outro tipo de documento, manual que tenha vindo na caixa quando você fez a compra do computador", aconselha a advogada.
Na prática, o que está amparado por Lei nem sempre funciona... A Léia mora na cidade de Maringá, no Paraná. Há mais de um mês, comprou um netbook da Lenovo com o sistema operacional Windows XP, da Microsoft. Léia preferiu recusar o software da Microsoft e decidiu usar o Linux. Ela seguiu todas as instruções recomendadas pela nossa advogada, mas até agora, mesmo depois de falar com diversas atendentes do call center da fabricante,  ainda não conseguiu reaver o dinheiro do software que ela não quis instalar.
"Eu fui no Procon para tentar entrar em contato com eles (com a Lenovo), mas bem no dia que nós fomos no Procon, o 0800, na opção que eles falam para nós entrarmos em contato, que é a opção quatro, não estava funcionando. Eu tentei novamente entrar em contato com eles. Aí eles me passaram um outro contato, que é esse outro do qual o Marcelo se referiu, e que no caso liguei na hora nesse 0800 e eles só falam inglês ou então espanhol", conta a analista de RH, Léia Ribeiro.
Procurada pela reportagem do Olhar Digital, a Lenovo disse por meio de sua assessoria de imprensa que a empresa ainda não possui uma política definida sobre este assunto e que o caso está sob análise do departamento jurídico.De acordo com a lei, as empresas têm até um mês para fazer a devolução do dinheiro ao consumidor. E no caso do Marcelo, namorado da Léia, esse período foi respeitado. Após comprar um notebook Dell, ele optou por não instalar o Windows e logo entrou em contato com a empresa para dar entrada no processo de reembolso.
"Eu tive que devolver o meu computador e eles me mandaram outro computador sem o Windows instalado, no caso. Isso ainda levou uns 15 dias para acontecer. Depois eles abateram nas parcelas do meu cartão de crédito o valor do reembolso", explicao o administrador de Redes, Marcelo Vilar.
A Dell, aliás, está negociando com o Google nos Estados Unidos para disponibilizar, de fábrica, o sistema operacional Chrome OS em seus notebooks. A companhia também deu outro cutucão na Microsoft ao dizer publicamente que o sistema operacional de código-aberto Ubuntu é mais seguro do que o Windows. Seria o início do fim do monopólio?
Polêmicas e disputas à parte, o que importa é que o direito do consumidor precisa ser respeitado. Se você não quer o sistema operacional pago, corra atrás dos seus direitos! O que não vale é pagar por algo que você não vai usar.

FONTE: Olhar Digital

1 de jul. de 2010

6 passos para manter a segurança do acesso remoto na empresa

Smartphones e notebooks podem ser ótimos para os negócios, mas trazem riscos de invasões, contaminação por vírus e perda de dados.

Por Network World/EUA

01 de julho de 2010 – 09h08

Login remoto e mobilidade são alguns dos avanços trazidos pela tecnologia. A finalidade desses recursos, porém, deve se dar em torno dos negócios. À medida que pequenas e médias empresas se encantam pelas facilidades, e buscam nela um meio de reduzir custo e trazer benefícios para a companhia, as mídias sociais e as formas de acesso a distância fazem parte das peças centrais no tabuleiro das companhias. Possibilitar aos empregados o acesso remoto pode ajudar as empresas a alcançar os objetivos, agiliza o atendimento ao consumidor e acelera a dinâmica do modelo de negócios.

Importante ressaltar que aumentar a mobilidade implica em aumentar os riscos à segurança dos sistemas informatizados, aos dados e à saúde da empresa em geral. É sabido, por exemplo, que o crescente uso das redes sociais e de compartilhamento de conteúdo na web carrega o uso do sinal de conexão e expõem a rede a pragas virtuais e vírus. Usar esses canais com notebooks ou outros dispositivos portáteis só faz aumentar o perigo.

Essa tendência desafia as pequenas e médias corporações a monitorar o acesso à rede e o tráfego de dados, os sistemas operacionais dos dispositivos usados nesses acessos e a criar um ambiente controlado e, ao mesmo tempo, descomplicado. O principal motivo para as empresas restringirem o acesso via dispositivos móveis ou permitir esse recurso apenas aos funcionários selecionados é a segurança, ou melhor, a falta desta.

Sem dúvida, a decisão de escancarar o acesso à rede para dispositivos móveis sempre traz riscos embutidos. Sem as devidas medidas de segurança, resta às organizações somente torcer para que não ocorram furtos de dados, abuso da estrutura da rede, infestações de vírus, de trojans e outras mazelas endêmicas de rede. Listamos seis vacinas importantes no aumento da imunidade do sistema de dados das empresas contra ataques móveis.

1::Blindar a VPN
Decidir usar uma VPN para os acessos requer um estudo cuidadoso das informações que a organização quer partilhar nessa modalidade de acesso. Caso pretenda executar a transferência de dados confidenciais, o conselho é desconfiar das opções de VPN pré-instaladas.

Apesar de vários sistemas operacionais disponibilizarem protocolos VPN padrão, é comum basearem a autenticação dos usuários em login e senha simples e dispensarem autenticações robustas e elementos de criptografia, deixando as portas abertas para a ação de hackers e outros invasores, como os bots e vírus.

Uma sugestão para incrementar a segurança nos acessos VPN é direcionar todo o tráfego IP para passar pelo túnel VPN e garantir apenas acessos seletivos. Um esquema de várias camadas é a melhor opção. Mas nenhuma VPN que pretenda ser sofisticada e usada para a comunicação de aplicativos críticos e de dados vitais poderá abrir mão de ferramentas adicionais para autenticação e criptografia de dados.

2::Blindar os dispositivos móveis
Usuários com acesso a notebooks e a smartphones requerem estratégias de segurança. Nesse elenco de estratégias entram a combinação de senhas, uso de firewalls, criptografia parcial ou integral de discos rígidos e o uso – absolutamente indispensável – de softwares atualizados de antivírus e antispam. A maioria dessas alternativas pode ser implantada de maneira franca e transparente, e irá ajudar no combate às invasões e à perda de dados.

3::Senhas e criptografia
Certifique-se de todos os dispositivos móveis estarem protegidos por senha e por criptografia. Se possível implemente um esquema de geração de senhas válidas para uma única sessão. Caso o pacote contendo essa senha seja sequestrado, ele permitirá o acesso por apenas uma única vez.

Altamente recomendável é instruir os funcionários a criar senhas robustas e a abolir o uso das palavras “senha” e “12345” nos dispositivos. Senhas que se prezem são compostas por uma combinação de caracteres alfanuméricos maiúsculos e minúsculos.

4::Defina políticas para acesso com dispositivos móveis
Admitir que a maioria dos usuários não presta muita atenção para a segurança até que ocorra um desastre é o primeiro passo em direção à erradicação dos riscos. Logo, o aconselhável é realizar treinamentos e colocar os funcionários a par do perigo que correm quando menos desconfiam.

Sessões de capacitação para o uso adequado de smartphones e correlatos é, juntamente com a constante lembrança de manterem-se às regras estabelecidas, um excelente remédio.

Para finalizar, seguem duas dicas que você não vai querer aprender da maneira mais difícil, acredite.

5::Mantenha controle sobre dados confidenciais
Os casos de furtos e roubos de dispositivos móveis tem aumentado radicalmente. A maioria contém dados pessoais e alguns de ordem estritamente confidencial. Boa parte dos casos de extravio comprometem dados privados e números de cartão de crédito, de acesso e mais. Em 2010 um notebook contendo dados médicos de 12,5 mil pacientes foi roubado de dentro de uma residência na Flórida, EUA.

Esses casos não são exatamente novidade e trazem uma importante dica: dados preciosos ser submetidos a esquemas de segurança que envolvam criptografia de várias camadas. Mesmo que o notebook vá parar indevidamente na mão de alguém, a leitura dos dados deve ser dificultada ao máximo.

Se a companhia não puder garantir a seguranças dos dispositivos móveis, ela deverá impedir que eles cheguem ao sistema de arquivos dos notebooks e smartphones, ficando no servidor da corporação, em um lugar bem seguro. Configure os sistemas para autenticação de acesso seguro, mesmo a partir de locais remotos, aproveite e impeça que sejam realizados downloads.

6::Cuidado com os e-mails
Esse assunto já foi discutido à exaustão. Mesmo assim, nunca é suficiente. Boa parte dos riscos do uso de dispositivos móveis advém dos próprios usuários. Isso inclui o acesso aos emails particulares. Sendo assim, cabe a eles tratar o assunto de segurança dos laptops e iPhones como se fosse um problema particular.

Instrua os funcionários sobre métodos de se prevenir contra vírus e outros softwares danosos que podem estar escondidos em mensagens de email com anexos. Certifique-se que cada um dos empregados esteja alertado sobre a execução de arquivos desconhecidos. Concluindo, não permita que saiam abrindo todo e qualquer anexo de origem suspeita.

25 de jun. de 2010

O Mercado Milionário da Classe Contábil

 
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Durante mais de 20 anos, venho trabalhando como o mercado contábil e tenho notado uma notável ascensão deste segmento para a importância do Brasil.
Depois do advento do SPED, Sistema Público de Escrituração Digital, o contabilista começou a ser notado de uma forma mais abrangente, mais não é de hoje que a classe contábil tem uma força econômica e política pouco conhecida. Em números estatísticos, sabemos que existem mais de 70.000 empresas contábeis e mais de 300.000 profissionais no mercado, mas quanto isso significa para a economia? Podemos fazer algumas análises buscando setores específicos, como softwares, publicações fiscais, livros, etc. Estes segmentos passam com certeza da casa dos 500 milhões de reais por ano, isso apenas exemplificando três setores, o de software por exemplo, que conheço de perto, apenas as dez maiores empresas que desenvolvem sistemas contábeis faturam juntas acima de 300 milhões, depois disso temos as empresas de publicações fiscais, editoras, eventos e estruturas de TI, como computadores e servidores. Isto significa cifras próximas ou até mesmo superiores a Um Bilhão de Reais anuais.
Muitas vezes em meu trabalho como consultor de marketing, comento estes números com as empresas e profissionais que tenho contato e todos fazem aquela cara de espanto.
O Contabilista não é apenas indispensável pelo seu trabalho de gerenciar rotinas fiscais e trabalhistas, ele leva conhecimento para o mercado, sendo a maior “ponte” entre o fisco e os empresários de todos os cantos deste país.
A Classe contábil não esta surgindo com o SPED, ela é economicamente forte e possui um grau de decisão que poucas profissões conseguem ter.
Nos próximos anos notaremos ainda mais a força dos contabilistas na economia e estará diretamente ligado ao crescimento do Brasil, que não é o país das grandes corporações e sim das pequenas, onde os contabilistas são os grandes formadores de opinião.
Para os desavisados analistas de marketing, pensem bem nesta classe bilionária, isso pode ser um diferencial para seus negócios no futuro bem próximo.

Ricardo de Freitas
É Diretor da Softconsulting, empresa especializada em marketing e autor do livro “A Revolução do Marketing de Serviços para Empresas Contábeis”

19 de jun. de 2010

Um novo status para os contadores

Com grande investimento dos contadores na qualificação profissional, crescem as oportunidades de trabalho, mas reconhecimento vem a longo prazo

Lara Ely

    Com a edição da lei 11638/2007, em que o País se abriu à convergência das normas internacionais, a profissão contábil deu um salto de qualidade. Tendo como mote principal a maior qualificação profissional e ampliação das oportunidades de trabalho, as ciências contábeis passam por um momento de oportunidades, e ganham um novo status: mais trabalho, mais desafios, mais qualificação. O quanto esse bom momento traz reconhecimento e bons salários?
A busca por mão de obra diferenciada, depois da edição da lei do IFRS, com sua ampliação em 2009, com a resolução 1255, forçou a convergência para pequenas e médias empresas. Mesmo que em um modelo mais sintético, todas as empresas brasileiras, exceto as do Simples Nacional, tiveram que adequar-se às novas normas.
    Desde então, todos os contadores que quiserem estar atualizados precisaram estudar mais.
O fato está relacionado com o momento da economia brasileira e sua inserção no mercado internacional. Fatos como a inserção das empresas brasileiras nos mercados externos, os investidores estrangeiros vindo para o Brasil, a quantidade de empresas com ações negociadas nas bolsas de valores dos EUA, da Europa, da Ásia, são algumas evidências de que a contabilidade vai bem, obrigada. Outros aspectos como a quantidade de capital estrangeiro que tem sido investido no Brasil nos últimos anos e as empresas multinacionais aumentando sua atuação no nosso país também são indícios de que bons ventos sopram a favor dos contadores brasileiros.
    Uma consequência direta disso é que a quantidade de cursos de qualificação aumentou consideravelmente, muitos dos quais com lotação esgotada e fila de espera. Inúmeras parcerias passaram a ser estabelecidas entre as entidades de classe, universidade e empresas de ensino, com vistas a facilitar a troca de conhecimento e aumentar a disponibilidade de cursos de capacitação profissional. Essa foi inclusive umas das bandeiras de gestão dos novos dirigentes das entidades da categoria do Estado e do País.
    Uma evidência disso é o aumento de e-mails diários nos correios eletrônicos dos contadores, informando sobre novos cursos. Segundo a contadora Tanha
    Schneider, houve uma multiplicação de empresas de cursos, pois os auditores são obrigados a fazer pontuação de educação continuada e para obter essa pontuação, os cursos têm que passar pela aprovação do conselho. O CRC-RS confirma que muitas empresas novas estão se cadastrando para poder dar os cursos. Apenas no último ano foram 3.607 novos cursos, entre presenciais e virtuais.
Embora a maioria dos profissionais da área esteja “voando” atrás de novos conhecimentos e reciclagem, os maiores interessados pelas mudanças, aqueles que serão afetados diretamente pelo seu impacto - os empresários - ainda não estão cientes da necessidade de adaptação. Isso porque a mudança atinge a todos os setores da empresa, e não apenas à Contabilidade. Com o novo modo de proceder na gestão interna das contas, o contador assume um novo papel que deve ser reconhecido principalmente pela alta gerência. “Os contadores que não estiverem adaptados correm o risco de serem eliminados do mercado”, salienta Tanha.
    A mudança vai envolver todos os profissionais da empresa, mas o contador será o responsável pela mudança. Quem defende esta opinião é o presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Sérgio Fioravanti, que acredita que a opinião dos contadores será levada em conta, por exemplo, para avaliar novos investimentos.
    Um ponto crítico dessa mudança é que, na prática, o contador acaba sendo o condutor e não compartilha esse nível de responsabilidade com os outros profissionais, como os gerentes financeiros, por exemplo, que deveriam envolver-se no processo. “Nós, contadores, temos que fazer o dever de casa, e disseminar esse novo padrão a todo o setor empresarial.” 
Prova disso é que até os bancos e entidades financeiras estão rejeitando balanços entregues fora dos padrões internacionais. Isso agrega mais importância ao trabalho do contador. Segundo a contadora Tanha Schneider, o Bndes se juntou ao Iasb (International Accounting standards Board) para difundir esse conhecimento e agora quer contribuir para as empresas adaptaram-se ao novo padrão. Farão isso a partir do lema “treinar treinadores”, ou seja, formar multiplicadores que possam difundir esse novo sistema nas universidades do País.
    O trânsito dos profissionais contábeis junto aos órgãos de governo é outro fator que, na opinião de Tanha, evidencia o bom momento da contabilidade. A causa disso é que ele é visto como um veículo de arrecadação. Em outros tempos, o profissional era considerado um mero guarda-livros, mas, segundo ela, hoje a profissão está com um status nunca visto antes. A contadora atribui o fato à aproximação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) com o atual governo.
    Entre os desafios que ainda permanecem para a profissão tornar-se ainda mais sólida, está a autoestima do profissional. Tanha admite que mesmo com o reconhecimento do mercado, muitas vezes o profissional não sabe se valorizar. “O contabilista não consegue vender muito bem os seus serviços. Com o aumento de demandas, os profissionais gastam mais horas, investem mais recursos, então deveria cobrar mais”, diz ela. Quando as situações se tornam mais complexas, é um sinal de novas oportunidades a vista. Uma mudança positiva.

Auditoria é carro-chefe das mudanças

    A contabilidade está surfando em uma maré de oportunidades, e o setor de auditoria parece estar na crista da onda. Um dos segmentos que mais vem se destacando, junto à área pública e à consultoria contábil, a auditoria cresceu desde o advento da lei do IFRS, pois muitas empresas que nunca foram auditadas antes passaram a ser. Com a exigência dos órgãos reguladores e a influência das normas, cresceu muito a auditoria tanto em pequenas quanto em grande empresas nos últimos dez anos.

    Segundo o presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Sérgio Fioravanti, a participação da atividade no segmento contábil tem sido percebida, principalmente, entre as pequenas e médias empresas. Ele afirma que, de uns anos para cá, muitos empresários deram-se conta de que a auditoria não representava custo, mas sim investimento, e que uma empresa bem assessorada por um contador tem mais ferramentas para alcançar sucesso no seu negócio. “Todos nós da categoria estamos sendo bastante demandados, temos nos envolvido muito em transmitir esses novos conhecimentos aos nossos seus clientes”, afirma. No setor, os cursos disponibilizados também têm tido grande procura e lotação máxima.

    Fioravanti acredita que a auditoria acaba sendo o carro-chefe dessas mudanças propostas pela lei do IFRS, e que as experiências de empresa internacionais têm ajudado a disseminar esse conhecimento.

    O contador entende que esse é um caminho sem volta, e que a mudança, mesmo para os mais conservadores, é uma necessidade decisiva no mercado. “Temos um tempo ainda para fazer isso, mas ele está reduzido diante da quantidade de novas oportunidades”.

    O primeiro ponto para introduzir essa mudança, destaca ele, é viabilizar uma contabilidade societária, com resultados efetivos, deixando de focar como prioridade a apuração de impostos. Outro fator primordial é a adoção de uma linguagem única no contexto dos negócios internacionais.

Melhores salários ainda são esperados

    O aumento da quantidade de trabalho e da busca pela qualificação, teoricamente, deveria resultar na melhoria nos salários para os profissionais. Na prática, a realidade não é bem assim. Os resultados positivos aparecem, sim, mas nem sempre em forma de remuneração.
A contadora Tanha Scneheider entende que, atualmente, a recompensa está sendo obtida por meio da grande demanda por bons profissionais, que chegam a estar em falta no mercado. “Desde estágios até o alto escalão, há carência de profissionais qualificados, pois os bons estão empregados”, diz. Por consequência disso, ela acredita que o valor do “passe” desses contadores tenha melhorado.
Além do reconhecimento financeiro, a valorização do profissional é um ganho importante. Os empresários conscientes estão enxergando o contabilista de outra forma: não mais como aquele que traz notícias ruins, mas como aquele que pode trazer a imagem real da empresa.

    O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon-RS), contador Jaime Gründler Sobrinho, argumenta que o aumento da quantidade de trabalhos no segmento contábil ainda não teve uma correspondência direta em retorno financeiro. A atual remuneração, na opinião dele, não prevê todas as exigências atuais. “Não corresponde à demanda de serviços com as obrigações acessórias, que geram mais trabalho”, afirma. Para ele, deveria haver uma revisão, em decorrência das novas atribuições que surgiram.
    Transformar trabalhos em honorários é justamente um dos desafios que a categoria enfrenta na atualidade. Para o contador Antônio Carlos Palácios, a remuneração depende da capacidade individual de cada um. Primeiro, cada profissional precisa se convencer de que este é um caminho sem volta. Depois, ele tem de sentar na frente do empresário e convencê-lo de que o mundo está mudando, a economia também e a contabilidade, por via de consequência, tem que ser feita de outra forma, exigindo profissionais mais qualificados. “Não há bônus sem ônus. Os gastos devem ser encarados não como custos, mas como investimentos em si próprios, para que no futuro tenham condições de produzir mais e melhor.” Para ele, isso inevitavelmente implica maiores honorários. Mas os contadores precisam perder a timidez e aprender a vender a importância de seu trabalho. Não é um caminho fácil.

Fonte: Jornal do Comércio

O Nordeste é novo foco das empresas de softwares

Neste artigo, o Consultor Ricardo de Freitas fala da expansão das empresas de sofrwares para o nordeste.

    Tenho feito pesquisas de mercado no nordeste há três anos, neste período houve uma grande movimentação de empresas do sul e sudeste para esta região.

    Há alguns anos atrás as empresas locais de software eram líderes absolutas, sendo pouco incomodadas pela concorrência de fora, com a exceção da mineira Mastermaq Softwares, que soube aproveitar o segmento de software contábil e se instalou em quase todas os estados nordestinos.

    De 2008 em diante, a migração das empresas de softwares se inclinou para o nordeste, um dos motivos é a competição bem menos acirrada que no Sul e o Sudeste e o crescimento do mercado nordestino, que tem crescido acima da média nacional em alguns setores.

    Já no ano passado, várias empresas de softwares começaram a jornada de captar parceiros e abrir filiais no nordeste, entre elas destacamos a Alterdata Software, de Teresópolis, RJ, que realizou um grande investimento e cobriu praticamente todo o nordeste.

    Essas movimentações chamaram atenção de outras empresas como Exactus, Dominio Sistemas e Ebs, que estão desenvolvendo uma boa briga pelos clientes nordestinos, embora em um ritmo menor, quando comparamos a região como um todo.

    Muitos pensavam que o nordeste era a “bola da vez” apenas para médias empresas e se surpreenderam com o comunicado que as gigantes Totvs e SAP, também estão focando uma parte (diga-se grande) de suas estratégias para a região nordestina. A Totvs adquiriu os canais que eram da antiga RM Sistemas e com isso terão mais rapidez nas ações e a SAP firmou uma parceria com a IBM para venda de seus softwares, como podemos ver o nordeste esta virando uma “corrida pelo ouro” das empresas que desenvolvem softwares.

    Todo este movimento tem explicações, um deles é acompanhar as médias e grandes redes comerciais que estão abrindo filiais em todo o nordeste e as indústrias que estão sendo criadas para apoiar os investimentos de grandes projetos privados e estatais. Estes investimentos geram emprego e renda, uma prova disso foi a liderança do nordeste na expansão de cartões de crédito no Brasil em 2009.

    Em resumo, podemos esperar uma boa briga no nordeste, mais é bom analisar que as estratégias que funcionam no sul podem não funcionar no nordeste. Analisando por este prisma as empresas que terão maior sucesso serão aquelas que estudarem o mercado regional, criando parcerias e formando mão de obra local.

É ver para crer!

FONTE: www.ricardodefreitas.com.br

Seria correto chamar os softwares de geração ERP/CRM/BI de softwares de Sistemas de Gestão?!

Por Orlando Pavani Junior*

     Em realidade tenho presenciado diversas pessoas, normalmente vendedores de softwares e/ou representantes, até muito competentes (isto é inquestionável), atuantes de fábricas de SOLUÇÕES (como eles mesmo preferem autodenominar o core business das empresas em que atuam) e que costumam configurar os produtos que comercializam como “Softwares de Sistemas de Gestão”.
    É desta conduta terminológica, muito inadequada a meu ver, e sobre a saga de quem adquire estas soluções, que pretendo versar. Quem rotula qualquer software, por mais espetacular que seja, de “solução em sistemas de gestão” é mais do que prova cabal de que sobre “Sistema de Gestão” propriamente dito, realmente entende pouco, ou talvez, quase nada.
    Um software, por mais incrível e integrado que possa ser, apenas é capaz de automatizar as rotinas dos processos organizacionais de forma integrada com as mais diversas áreas da empresa. Se isto acontecer, sem absolutamente nenhuma falha (o que será quase impossível), ainda assim estará muito, mas muito distante, do real significado da expressão: Sistema de Gestão.
    Como, na grande maioria das vezes, estes softwares são adotados por empresas sem que exista, antes de sua aquisição, uma implementação cuidadosa de Gestão POR Processos, bem como o devido mapeamento dos processos organizacionais existentes, o que acaba acontecendo é a “automatização do erro”! Como decorrência deste ERRO de comprar um software de ERP (por exemplo) antes de mapear e otimizar seus processos atuais, existe a venda casada com aquilo que chamam horas de consultoria para “customização”.
    Customizar um software nada mais é do que adaptar o mesmo, em algum grau, a realidade da empresa, o que significa, via de regra, que o formato atual dos processos está imperfeito. Normalmente, os vendedores destas “soluções” insistem em dizer que a necessidade de customização será pequena, uma vez que o software já fora testado em uma grande quantidade de clientes em diversas partes do território nacional (e até internacional).
    Com o passar do tempo, a empresa percebe que já gastou mais em horas de customizações do que nas licenças do software propriamente dito (aliás, estas horas é que caracterizam a grande fonte de rentabilidade das empresas de softwares) e que, provavelmente, muitas rotinas antigas ainda serão conduzidas sem a integração prometida. Ou seja, os aplicativos como EXCEL, ACCESS e outros softwares isolados e não integrados serão utilizados em separado e, portanto, sem alternativas de rodarem DENTRO da então “solução integrada”.

17 de jun. de 2010

SPED versus Geração Y

 

 

Uma reflexão interessante do Roberto Dias sobre a era SPED e a Geração Y. Boa Leitura!

 

#SPED e Geração Y: Tudo a Ver

Contabilidade na TV

A Contabilidade tem usado ferramentas de TI, de uma forma geral, com muita propriedade em termos operacionais. No entanto, quero destacar, não essa perspectiva operacional do uso da TI, mas sim o uso da Tecnologia da Informação para o fortalecimento e promoção da contabilidade e também da própria Classe Contábil.

Os Conselhos Regionais de Contabilidade de Minas Gerais e do Rio de Janeiro tomaram uma excelente iniciativa que foi a criação da TVCRC. Mesmo possuindo o mesmo nome, os projetos do RJ e MG são iniciativas distintas, mas de igual importância para nossa classe.

TVCRC (MG):  É uma ferramenta on line acessada pelo endereço  www.mastermaq.com.br/salavideonovo. Iniciativa do CRC-MG, tendo parceria da Mastermaq que apoia através de sua agência de publicidade e produtora de vídeo. Inaugurado há 2 meses e já possui quatro vídeos que abordam assuntos bem atuais e cotidianos da contabilidade como SPED, IRPJ, IRPF e etc. Saiba mais aqui.

TVCRC (RJ): é um projeto de divulgação das atividades do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro - CRC-RJ, que busca contribuir com a promoção das atividades da Classe Contábil, o desenvolvimento profissional dos contabilistas registrados no CRC, através da produção de programas, cursos e palestras sobre os mais diversos assuntos de interesse da classe. Conta com parcerias de peso como Microsoft e a EAD24H.

Pelo que notei a TVC CRC (RJ) já é um portal mais consolidado por estar mais tempo no ar. Oferecendo conteúdo como vídeos, rede social, dicas sobre qualidade de vida e merecendo destaque a sessão Megabyte que divulga informações sobre novas tendências tecnológicas  do mercado.

Ambos os projetos estão de parabéns. Espero que estas iniciativas sirvam de modelo e torne-se uma tendência para os outros CRCs do Brasil. Acredito que o ponto forte desses projetos foi o modelo de parcerias adotado. A participação de empresas como Mastermaq (TVCRC – MG) e Microsoft (TVCRC – RJ), concerteza só vieram a abrilhantar esse processo e contribuindo assim com o desenvolvimento da Classe Contábil não apenas tecnologicamente; mas como um todo.

14 de jun. de 2010

Rir é o melhor remédio

FONTE: RicoStudio

8 de jun. de 2010

Sped revoluciona contabilidade e prestação de contas com a Receita, diz CDL

Aquela montanha de documentos com livros fiscais, notas e outras papéis relativos a contabilidade da empresa é, cada vez mais, coisas do passado. Hoje, o Tocantins já tem 523 empresas que são obrigadas a utilizar o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital).

O sistema tem como base a Nota Fiscal Eletrônica. A expectativa é que no final do ano uma nova portaria da Secretaria Estadual da Fazenda indique novas empresas que serão obrigadas a usar o Sped.

Por enquanto, empresas que trabalham com materiais de construção, comércio de veículos e transportes coletivos estão entre as obrigadas a utilizar o Sped. “Acredito que em dois ou três anos, praticamente todas as empresas brasileiras sejam a obrigadas a ter o Sped”, projeta o contador Marcos Köche, da Contato Contabilidade.

Segundo texto informativo do Ministério da Fazenda, o Sped, na prática, é a substituição da escrituração em papel pela EDC (Escrituração Contábil Digital). Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I - livro Diário e seus auxiliares, se houver; II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

Conforme a Instrução Normativa n.º 787 de 19 de novembro de 2007, estavam obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado.

Alterações
Este ano o Sped entrou em uma nova fase, com diversas alterações determinadas pelo Fisco no layout das obrigatoriedades. Entre as mudanças, estão: a inclusão do Código de Classificação Fiscal que serve como parâmetro para o cálculo do IPI e a adoção do e-mail público para recebimento dos arquivos em padrão .XML, cujo envio também é obrigatório pelo fornecedor.

Com isso, os fiscais da Receita no Estado e, em um segundo momento, no Ministério da Fazenda, vão ter como saber exatamente o estoque da empresa e de quem ele comprou. Assim, não haverá como esconder informações sobre entrada e saída de produtos para, com isso, praticar uma eventual sonegação.

“Na verdade, vai ser um verdadeiro Big Brother fiscal”, ressalta o contador Flávio Azevedo Pinto, colega de Köche.

Morre Prof. Antônio Lopes de Sá

Ontem (7 de junho), em torno das 23 horas, faleceu em decorrência de aneurisma cerebral o contador e professor doutor ANTÔNIO LOPES DE SÁ.

Em 1927, nascia em Belo Horizonte (MG) um menino que viria a ser um orgulho para Minas Gerais, para a Classe Contábil brasileira e para o País.

Indicado para o Prêmio Nobel da Paz, detentor de várias honrarias e prêmios nacionais e internacionais, recebeu, em 1988, a maior honraria da classe, a Medalha Mérito Contábil João Lyra.  

Autor de mais de 150 livros publicados no Brasil, Espanha e Argentina, Lopes de Sá foi conferencista, pesquisador, presidente de vários órgãos nacionais e internacionais.
O corpo do Grande Mestre, como era conhecido, está sendo velado na sede do Conselho Regional de Contabilidade de Minas (CRCMG), na rua Cláudio Manoel, 639, bairro Funcionários. Às 15h30 desta terça-feira, o cortejo sairá para o cemitério Parque Renascer.

FONTE: Conselho Federal de Contabilidade

Registro aqui meu sentimento de pesar pela morte desse ícone da contabilidade brasileira que foi, é e sempre será uma verdadeira fonte de conhecimento contábil através de suas inúmeras publicações. E com certeza este morre em matéria, mas permanecerá vivo para sempre através de seu legado.

Descanse em paz Antônio Lopes de Sá.

Alexsandro Prado

5 de jun. de 2010

Como enviar mensagens de e-mail com anexos gigantescos

20 MB não são suficientes? Então utilize uma das opções selecionadas para enviar documentos de até 2 GB!

Há alguns anos, gerenciar a caixa de entrada de e-mails era uma tarefa diária que se mostrava impossível para muitas pessoas. Com tamanhos de armazenamento que iam no máximo até 100 MB (espaço considerado absurdo em tempos de internet discada), não era difícil que em poucos dias não fosse mais possível receber mensagens por se ter estourado o espaço disponível.

Felizmente, não é mais preciso passar por essa situação e há quem nunca tenha deletado uma mensagem sequer em todo seu histórico de uso da internet. Basta lembrar-se de serviços como o Gmail, que oferece mais de 7GB de espaço disponível ou o Hotmail, que acabou de vez com o limite de e-mails que podem ser guardados na caixa de entrada.

Porém, uma situação estranha surge quando se muda o foco para o tamanho dos arquivos que podem ser enviados. Não faz muito sentido possuir espaço ilimitado para guardar documentos e só poder enviar no máximo 20 MB de dados em cada mensagem, ainda mais em um cenário no qual arquivos multimídia são cada vez mais comuns e necessários.

Quando se leva isso em conta não é difícil entender por que sistemas de armazenamento gratuitos ganham cada vez mais espaço. Embora não sejam tão confiáveis do ponto de vista do tempo em que os arquivos estão disponíveis, poder compartilhar arquivos de vários GB facilmente faz com que nem passe pela cabeça enviar e-mails por anexos com capacidade limitada.

Neste artigo separamos alguns dos melhores métodos para enviar mensagens anexadas ignorando o limite determinado pelos serviços de e-mail mais populares. As opções disponíveis permitem que você continue enviando mensagens de maneira personalizada, sem ter que se preocupar com o tamanho dos arquivos enviados.

A escolha foi baseada tanto no tamanho de armazenamento disponível quanto na velocidade e segurança do serviço. Como o foco são mensagens de e-mail, o nível de confidencialidade também foi levado em conta – afinal, ninguém quer que um vídeo pessoal caia em domínio público por um problema no local onde foi hospedado.

3 de jun. de 2010

Rir é o melhor remédio

FONTE: RicoStudio

1 de jun. de 2010

Primeiro contrate um bom contador, depois pense no ERP

“Na Era do Conhecimento, possuir tecnologia não significa nada. Apenas seu uso adequado gera diferencial competitivo e valor agregado.”

A partir da implantação do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, nas empresas, será praticamente impossível que elas operem sem o apoio de um ERP e de um profissional da área contábil.

Em linhas gerais, o SPED é composto por sistemas para  envio de movimentos contábeis e fiscais à uma base de dados compartilhada por diversas entidades brasileiras (Receita Federal do Brasil, Secretarias da Fazenda Estaduais, BACEN, CVM, entre outras) formando a Escrituração Contábil Digital (ECD) e a Escrituração Fiscal Digital (EFD). Desta forma, as autoridades fiscais terão acesso a toda informação contábil, entrada de mercadorias e matérias primas, estoques, saída de produtos e informações sobre cada nota fiscal emitida e recebida pela empresa.

Com a massificação do uso da Nota Fiscal EletrônicaNF-e, outra vertente do projeto SPED,  muitas tarefas tenderão a desaparecer devido à integração da cadeia produtiva do ponto de vista fiscal e logístico. A digitação e conferência manual de documentos  devem ser reduzidas significativamente.

Há ainda a previsão de inclusão no SPED de outras informações como financeiras,  trabalhistas e previdenciárias.

O fisco poderá analisar dados contábeis, financeiros, fiscais, tributários e trabalhistas e validar ou até mesmo “sugerir” o valor a ser recolhido pela empresa.
Sem a automação completa das operações e sua  contabilização, a empresa terá um “passivo fiscal” decorrente do provável fornecimento de informações incoerentes, incompletas ou erradas.

Neste contexto o trabalho “braçal” dos contabilistas será reduzido, uma vez que toda movimentação será gerada por sistemas automatizados e integrados (ERP´s).
Contudo, a responsabilidade destes profissionais torna-se maior. O trabalho intelectual sobrepõe-se ao operacional. Outras tarefas típicas do contador ressuscitam com muita força.

Não há como as empresas funcionarem sem planejamento tributário, auditoria e contabilidade gerencial.

Com o fisco de olho em cada operação realizada, empresas não podem se dar ao luxo de enviar arquivos do SPED contendo operações incorretas, imprecisas ou incompletas. O remédio para se prevenir esse mal tem nome: auditoria. E eletrônica! Como inspecionar um volume de dados tão grande e verificar sua integridade sem apoio da tecnologia?
Projeções, previsões, simulações e construções de cenários. Pontos fundamentais para realização de um bom planejamento empresarial e tributário. Sem tecnologia é impraticável.

Decidir sem relatórios? Sem informações?

Em minha “nano-empresa”, a Ideas@work, não consigo ficar um dia sequer sem analisar o fluxo de caixa projetado. Não tomo decisões sem o apoio da demonstração de resultados. E não faço investimentos sem, no mínimo, calcular o pay-back.

“A contabilidade gerencial (tradução corrente em português do Brasil para a expressão em inglês Management Accounting) é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente ao fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando acontabilidade é encarada como um mero cumprimento da burocracia governamental.

Os gestores de empresas precisam aproveitar as informações geradas pela escrituração contábil, pois obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes: a tomada de decisões com base em fatos reais e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz – o uso da contabilidade.

A gestão de entidades, sabidamente, é um processo complexo, inesgotável, mas pode ser facilitada quando se tem uma adequada contabilidade.
Dentre as vantagens de utilizar-se de dados contábeis para gerenciamento, podemos listar:

  • Apuração de custos
  • Projeção de orçamentos empresariais
  • Análise de desempenho (índices financeiros)
  • Cálculo do ponto de equilíbrio
  • Determinação de preços de vendas
  • Planejamento tributário
  • Controles orçamentários”

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_gerencial

Mas para uma empresa ter sua movimentação gerada a partir de um ERP, é imprescindível que um profissional de contabilidade participe da  implantação do sistema. Aliás, participar é pouco. Ele é o principal responsável por este projeto desde o processo de seleção até o acompanhamento pós-implantação.

É o contador que valida as informações consolidadas e analíticas geradas pelo sistema a partir de uma configuração adequada ao ambiente de negócios da empresa. Certifica-se que o software de gestão fornecerá ferramentas para construção de cenários, geração de indicadores de resultado, relatórios e gráficos para análise gerencial, contábil e fiscal. Por fim, estabelece procedimentos e regras de auditoria para garantir a integridade das operações e dos dados.

Estas responsabilidades são válidas tanto para o profissional que trabalha em uma única empresa quanto para o que possui um escritório de serviços contábeis e atende dezenas ou até mesmo centenas de empresas.

Portanto, para a prosperar  no mundo Pós-SPED,  contrate um bom contador. Depois pense (ou repense) no ERP. Claro, com ajuda dele. Na Era do Conhecimento, possuir tecnologia não significa nada. Apenas seu uso adequado gera diferencial competitivo e valor agregado.

* Este texto é uma adaptação do “Big Brother Fiscal e o Renascimento da Contabilidade”, publicado originalmente em julho de 2007.

FONTE: Roberto Dias Duarte

31 de mai. de 2010

Novo valor justo americano coloca convergência em risco

“Contabilidade: Proposta prevê ampliação do uso da marcação a mercado, o que aumentará a lacuna entre regras dos EUA e internacionais.

Novo valor justo americano coloca convergência em risco

Por Rachel Sanderson, Financial Times, de Londres
28/05/2010

Bob Herz, presidente o Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (Fasb), dos Estados Unidos, enfim, apresentou suas ideias sobre uma das questões mais controvertidas dos últimos dois anos: o da contabilização de instrumentos financeiros e uso do valor justo.

Sua resposta parece destinada a manter a questão tão polêmica quanto o era no calor da crise. Como diz Herz, ex-sócio da auditoria PwC nos EUA, ‘no geral, há mais valor justo’ nessa nova proposta do que era padrão nas regras americanas e do que prevê as normas internacionais de contabilidade (IFRS).

O valor justo – que significa contabilizar os instrumentos financeiros valendo-se do valor de mercado – dos produtos complexos que compõem grande parte dos balanços dos bancos de investimento foi, é claro, um dos campos de batalha no recente desmoronamento dos mercados.

Os críticos, como o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e muitas autoridades reguladoras, atribuem a culpa da extrema instabilidade dos mercados ao método de avaliar os preços de ativos e passivos pelos preços de mercado vigentes.

Os defensores, como o Goldman Sachs e uma série de poderosos fundos mútuos e previdenciários dos Estados Unidos, argumentam que avaliar os ativos e créditos pelos preços de mercado está no melhor interesse dos investidores, por proporcionar a visão mais clara sobre o valor da companhia.

Herz parece ter ficado do lado dos investidores nesse argumento. Pelas propostas do Fasb, apresentadas anteontem, a avaliação de instrumentos financeiros será simplificada, mas haverá mais uso do valor justo do que nas normas americanas atuais ou do que em qualquer outro momento dos últimos anos.

Os créditos hipotecários, empresariais e ao consumidor geralmente são calculados pelo custo amortizado – método de avaliação de longo prazo e mais estável – pelas regras internacionais e americanas. O novo plano dos EUA exigiria que esses empréstimos sejam contabilizados pelo valor justo.

O custo amortizado apareceria como uma linha separada do balanço – certo consolo para os críticos do valor justo. Para os ativos financeiros que são mantidos com objetivo de receber juros e principal, o balanço teria de informar tanto o valor justo como o custo amortizado.

Os passivos financeiros seriam contabilizados de forma similar aos ativos.

Herz admite que o uso amplo do valor justo fará com que seu nome seja condenado em algumas partes. Reguladores e bancos de varejo com pequenas operações de negociação de valores mobiliários ‘não serão muito receptivos’ sobre sua proposta de valor justo para os empréstimos, diz Herz.

A posição do Fasb também entra em confronto com a do Iasb, com quem tenta convergir. O órgão que determina as regras contábeis da maior parte do mundo, mas não dos EUA, propôs contabilizar pelo valor justo um número bem menor de instrumentos financeiros e um número maior pelo custo amortizado. Tendo em vista que a Comissão Europeia mostrou certa oposição à proposta do Iasb – argumentando que ainda há uso demasiado do valor justo – parece certo que os políticos e reguladores europeus terão uma opinião ainda mais crítica sobre o plano do Fasb.

A conclusão mais óbvia é a de que as chances de convergência das normas do Fasb e Iasb a tempo do prazo estimulado pelo G-20, grupo dos 20 países mais industrializados, em junho de 2011, parecem frágeis.

Por meses, o Fasb e Iasb deram a impressão de andar em direções opostas. Mas isso ocorreu a portas fechadas, onde era difícil, se não impossível, que investidores, reguladores, contadores e executivos – os verdadeiros clientes das normas contábeis – pudessem se envolver.

Ao trazer o conflito para terreno aberto, Herz pode ter proporcionado um último incentivo ao processo de convergência. Agora, cabe a todas as partes interessadas se certificarem de que não desperdiçarão a chance de um debate mais amplo.”

Fonte: Valor Econômico

Dunga e o combate às drogas

Enquanto isso um grupo de amigos, em Campo Grande-MS:
Dunga também da a sua contribuição às campanhas de combate às drogas.

FONTE: Sedentario.org

VI Workshop GESITI e Evento Acoplado II GESITI/Saúde


Objetivo do VI Workshop GESITI: Promover o encontro de pesquisadores, educadores, empresários e gerentes de vários segmentos como Gestão, Sistemas e Tecnologias de Informação e outras objetivando a troca de experiências entre esses, o qual exige um enfoque integrado de capacitação, pesquisa e aplicações, resultando na própria atualização profissional dos participantes. Além da atualização profissional e contatos dos participantes e comunidade interessada, o evento tem, devido sua pluralidade, potencial para se tornar um foco gerador de “spin off”.
Público Alvo: Empresários, consultores e profissionais vinculados à Gestão de Organizações, profissionais de TI e Informática, professores, pesquisadores e outros interessados no tema.

Resultados Esperados: Com a participação dos envolvidos (patrocinadores, fomento, apoio institucional, palestrantes, comitês organizador, de programa, apoio e finanças), em conjunto com o CTI, cria-se a condição sinergética necessária para a contribuição na disseminação das pesquisas, desenvolvimento e gestão dos SI e TI por eles realizados, bem como uma oportunidade de estimular a cooperação científica, tecnológica e gestão empresarial entre os diferentes setores que estarão representados no evento.

Saiba mais sobre o evento: Grade de palestras / Inscrição / Hospedagem.

Saiba mais sobre o GESITI:  gesiti

29 de mai. de 2010

Ciências Contábeis, perspectivas e mercado de trabalho

     Encontrei uma ótima matéria no Guia de Carreiras do G1 sobre o curso de Ciências Contábeis. Aproveitei e decidi reproduzir aqui no blog para ficar como um guia para os “novatos” na contabilidade ou para aqueles que estão pensando em desbravá-la. Boa leitura!

Contábeis tem mercado de trabalho diversificado e boa empregabilidade

BG_FIPE Lei exige que toda empresa tenha um contador.
País conta com 5,1 milhões de unidades, e 200 mil profissionais.
Gostar de matemática e ser bom nas ciências exatas não são requisitos obrigatórios para ser um contador, garantem profissionais da área. Ter raciocínio lógico e saber se comunicar bem são características que se encaixam melhor no perfil do profissional de ciências contábeis, tema do Guia de Carreiras desta semana.
Nesta reportagem, você vai saber mais sobre as principais áreas de atuação e as que geram mais emprego. Leia também uma entrevista com Antoninho Marmo Trevisan, dono de umas das maiores empresas de contabilidade do país, com 16 escritórios no Brasil.
O contador é a pessoa responsável por fazer o registro contábil de uma empresa, acompanhar os dados e indicar qual regime tributário a instituição deve seguir, orientando o pagamento de impostos e a divisão de recursos entre os sócios.
Profissional obrigatório em todas as empresas do país, das micro aos grandes conglomerados, o contador tem um mercado de trabalho que hoje conta com 5,1 milhões de entidades no país. Dessas, 98% são micro e pequenas, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
As possibilidades de emprego são bem maiores que o tamanho da categoria que possui cerca de 200 mil bacharéis atuando na área, de acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). “É um dos melhores mercados de trabalho. Melhor que administração e economia, que são áreas afins”, afirma a professora Christianne Calado Vieira de Melo, coordenadora do curso da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Segundo ela, muitos dos alunos já terminam o curso empregados.
As áreas de atuação são diversificadas e oferecem diversas possibilidades. O estudante pode optar por abrir seu próprio escritório, atuar em empresas ou tentar um concurso público. Veja as opções no infográfico abaixo.

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