Fazer registros contábeis, cuidar da documentação necessária para abertura e fechamento de empresas, prestar assessoria, fazer declarações de imposto de renda, escriturações, demonstrações contábeis e análises de balanços. Essas são algumas das inúmeras funções desempenhadas pelo contador, profissional homenageado no dia 22 de setembro.
Max Santana, contador do Instituto Federal de Sergipe (IFS) há cinco anos, escolheu as Ciências Contábeis em função das amplas possibilidades de atuação vislumbradas na profissão. “Outra coisa que sempre chamou a atenção foi a versatilidade exigida do profissional, que além de trabalhar com cálculos ligados aos demonstrativos contábeis, também é obrigado a estudar a legislação”, afirma.
Segundo Max, para ser um bom contador, o profissional deve ter um bom raciocínio lógico e, ao mesmo tempo, gostar de ler, porque a legislação passa constantemente por mudanças e é preciso se atualizar. “Por mais inusitado que possa parecer, um contador também precisa gostar de ouvir as pessoas, pois é muito comum o profissional da área ser procurado para esclarecer questões, seja de empregados ou de empregadores, bem como para aconselhar gestores em questões decisórias ligadas às áreas financeira, trabalhista e fiscal”, explica.
Para Alana Teles, também contadora do IFS, as constantes modificações sofridas pela legislação requerem dinâmica e muita responsabilidade por parte do profissional. “O grande ponto positivo da profissão é o seu amplo mercado de trabalho, tanto na área pública, através dos concursos, quanto no setor privado, podendo o contador trabalhar em um escritório ou por conta própria, ou ainda se qualificar para a gerência financeira em sua própria empresa ou de terceiros”, declara.
Avanços
Para Max, o principal avanço na área contábil foi a criação de áreas que lidam com questões que estão no foco das discussões atualmente e que têm impactado nosso cotidiano, como a Contabilidade Ambiental. “Outro avanço é o crescimento da Contabilidade Social, que mostra como a empresa está influenciando a sociedade, agregando riquezas, valores e destinando um percentual do lucro para ajudar os menos favorecidos”, assinala o contador do IFS.
Quando o assunto é lucratividade no segmento de contabilidade, Max acredita que tudo é muito relativo, mas destaca algumas áreas. “Auditoria Independente de Sociedades Anônimas, Perícia Contábil e Consultoria Tributária são algumas das áreas mais lucrativas, mas isso depende bastante do profissional, que pode ser muito bem remunerado a depender da sua dedicação”, diz.
Com relação aos desafios da profissão, Max defende que o principal é consolidar junto à sociedade a imagem de que o contador é de vital importância para o crescimento do país. “O contador pode ser considerado o ‘médico’ da empresa. É ele que vai avaliar a saúde da mesma, diagnosticando seus problemas e buscando soluções”, ressalta.
Najara Lima
Coordenação de Comunicação Social e Eventos (CCOM)
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