25 de jun. de 2010

O Mercado Milionário da Classe Contábil

 
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Durante mais de 20 anos, venho trabalhando como o mercado contábil e tenho notado uma notável ascensão deste segmento para a importância do Brasil.
Depois do advento do SPED, Sistema Público de Escrituração Digital, o contabilista começou a ser notado de uma forma mais abrangente, mais não é de hoje que a classe contábil tem uma força econômica e política pouco conhecida. Em números estatísticos, sabemos que existem mais de 70.000 empresas contábeis e mais de 300.000 profissionais no mercado, mas quanto isso significa para a economia? Podemos fazer algumas análises buscando setores específicos, como softwares, publicações fiscais, livros, etc. Estes segmentos passam com certeza da casa dos 500 milhões de reais por ano, isso apenas exemplificando três setores, o de software por exemplo, que conheço de perto, apenas as dez maiores empresas que desenvolvem sistemas contábeis faturam juntas acima de 300 milhões, depois disso temos as empresas de publicações fiscais, editoras, eventos e estruturas de TI, como computadores e servidores. Isto significa cifras próximas ou até mesmo superiores a Um Bilhão de Reais anuais.
Muitas vezes em meu trabalho como consultor de marketing, comento estes números com as empresas e profissionais que tenho contato e todos fazem aquela cara de espanto.
O Contabilista não é apenas indispensável pelo seu trabalho de gerenciar rotinas fiscais e trabalhistas, ele leva conhecimento para o mercado, sendo a maior “ponte” entre o fisco e os empresários de todos os cantos deste país.
A Classe contábil não esta surgindo com o SPED, ela é economicamente forte e possui um grau de decisão que poucas profissões conseguem ter.
Nos próximos anos notaremos ainda mais a força dos contabilistas na economia e estará diretamente ligado ao crescimento do Brasil, que não é o país das grandes corporações e sim das pequenas, onde os contabilistas são os grandes formadores de opinião.
Para os desavisados analistas de marketing, pensem bem nesta classe bilionária, isso pode ser um diferencial para seus negócios no futuro bem próximo.

Ricardo de Freitas
É Diretor da Softconsulting, empresa especializada em marketing e autor do livro “A Revolução do Marketing de Serviços para Empresas Contábeis”

19 de jun. de 2010

Um novo status para os contadores

Com grande investimento dos contadores na qualificação profissional, crescem as oportunidades de trabalho, mas reconhecimento vem a longo prazo

Lara Ely

    Com a edição da lei 11638/2007, em que o País se abriu à convergência das normas internacionais, a profissão contábil deu um salto de qualidade. Tendo como mote principal a maior qualificação profissional e ampliação das oportunidades de trabalho, as ciências contábeis passam por um momento de oportunidades, e ganham um novo status: mais trabalho, mais desafios, mais qualificação. O quanto esse bom momento traz reconhecimento e bons salários?
A busca por mão de obra diferenciada, depois da edição da lei do IFRS, com sua ampliação em 2009, com a resolução 1255, forçou a convergência para pequenas e médias empresas. Mesmo que em um modelo mais sintético, todas as empresas brasileiras, exceto as do Simples Nacional, tiveram que adequar-se às novas normas.
    Desde então, todos os contadores que quiserem estar atualizados precisaram estudar mais.
O fato está relacionado com o momento da economia brasileira e sua inserção no mercado internacional. Fatos como a inserção das empresas brasileiras nos mercados externos, os investidores estrangeiros vindo para o Brasil, a quantidade de empresas com ações negociadas nas bolsas de valores dos EUA, da Europa, da Ásia, são algumas evidências de que a contabilidade vai bem, obrigada. Outros aspectos como a quantidade de capital estrangeiro que tem sido investido no Brasil nos últimos anos e as empresas multinacionais aumentando sua atuação no nosso país também são indícios de que bons ventos sopram a favor dos contadores brasileiros.
    Uma consequência direta disso é que a quantidade de cursos de qualificação aumentou consideravelmente, muitos dos quais com lotação esgotada e fila de espera. Inúmeras parcerias passaram a ser estabelecidas entre as entidades de classe, universidade e empresas de ensino, com vistas a facilitar a troca de conhecimento e aumentar a disponibilidade de cursos de capacitação profissional. Essa foi inclusive umas das bandeiras de gestão dos novos dirigentes das entidades da categoria do Estado e do País.
    Uma evidência disso é o aumento de e-mails diários nos correios eletrônicos dos contadores, informando sobre novos cursos. Segundo a contadora Tanha
    Schneider, houve uma multiplicação de empresas de cursos, pois os auditores são obrigados a fazer pontuação de educação continuada e para obter essa pontuação, os cursos têm que passar pela aprovação do conselho. O CRC-RS confirma que muitas empresas novas estão se cadastrando para poder dar os cursos. Apenas no último ano foram 3.607 novos cursos, entre presenciais e virtuais.
Embora a maioria dos profissionais da área esteja “voando” atrás de novos conhecimentos e reciclagem, os maiores interessados pelas mudanças, aqueles que serão afetados diretamente pelo seu impacto - os empresários - ainda não estão cientes da necessidade de adaptação. Isso porque a mudança atinge a todos os setores da empresa, e não apenas à Contabilidade. Com o novo modo de proceder na gestão interna das contas, o contador assume um novo papel que deve ser reconhecido principalmente pela alta gerência. “Os contadores que não estiverem adaptados correm o risco de serem eliminados do mercado”, salienta Tanha.
    A mudança vai envolver todos os profissionais da empresa, mas o contador será o responsável pela mudança. Quem defende esta opinião é o presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Sérgio Fioravanti, que acredita que a opinião dos contadores será levada em conta, por exemplo, para avaliar novos investimentos.
    Um ponto crítico dessa mudança é que, na prática, o contador acaba sendo o condutor e não compartilha esse nível de responsabilidade com os outros profissionais, como os gerentes financeiros, por exemplo, que deveriam envolver-se no processo. “Nós, contadores, temos que fazer o dever de casa, e disseminar esse novo padrão a todo o setor empresarial.” 
Prova disso é que até os bancos e entidades financeiras estão rejeitando balanços entregues fora dos padrões internacionais. Isso agrega mais importância ao trabalho do contador. Segundo a contadora Tanha Schneider, o Bndes se juntou ao Iasb (International Accounting standards Board) para difundir esse conhecimento e agora quer contribuir para as empresas adaptaram-se ao novo padrão. Farão isso a partir do lema “treinar treinadores”, ou seja, formar multiplicadores que possam difundir esse novo sistema nas universidades do País.
    O trânsito dos profissionais contábeis junto aos órgãos de governo é outro fator que, na opinião de Tanha, evidencia o bom momento da contabilidade. A causa disso é que ele é visto como um veículo de arrecadação. Em outros tempos, o profissional era considerado um mero guarda-livros, mas, segundo ela, hoje a profissão está com um status nunca visto antes. A contadora atribui o fato à aproximação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) com o atual governo.
    Entre os desafios que ainda permanecem para a profissão tornar-se ainda mais sólida, está a autoestima do profissional. Tanha admite que mesmo com o reconhecimento do mercado, muitas vezes o profissional não sabe se valorizar. “O contabilista não consegue vender muito bem os seus serviços. Com o aumento de demandas, os profissionais gastam mais horas, investem mais recursos, então deveria cobrar mais”, diz ela. Quando as situações se tornam mais complexas, é um sinal de novas oportunidades a vista. Uma mudança positiva.

Auditoria é carro-chefe das mudanças

    A contabilidade está surfando em uma maré de oportunidades, e o setor de auditoria parece estar na crista da onda. Um dos segmentos que mais vem se destacando, junto à área pública e à consultoria contábil, a auditoria cresceu desde o advento da lei do IFRS, pois muitas empresas que nunca foram auditadas antes passaram a ser. Com a exigência dos órgãos reguladores e a influência das normas, cresceu muito a auditoria tanto em pequenas quanto em grande empresas nos últimos dez anos.

    Segundo o presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Sérgio Fioravanti, a participação da atividade no segmento contábil tem sido percebida, principalmente, entre as pequenas e médias empresas. Ele afirma que, de uns anos para cá, muitos empresários deram-se conta de que a auditoria não representava custo, mas sim investimento, e que uma empresa bem assessorada por um contador tem mais ferramentas para alcançar sucesso no seu negócio. “Todos nós da categoria estamos sendo bastante demandados, temos nos envolvido muito em transmitir esses novos conhecimentos aos nossos seus clientes”, afirma. No setor, os cursos disponibilizados também têm tido grande procura e lotação máxima.

    Fioravanti acredita que a auditoria acaba sendo o carro-chefe dessas mudanças propostas pela lei do IFRS, e que as experiências de empresa internacionais têm ajudado a disseminar esse conhecimento.

    O contador entende que esse é um caminho sem volta, e que a mudança, mesmo para os mais conservadores, é uma necessidade decisiva no mercado. “Temos um tempo ainda para fazer isso, mas ele está reduzido diante da quantidade de novas oportunidades”.

    O primeiro ponto para introduzir essa mudança, destaca ele, é viabilizar uma contabilidade societária, com resultados efetivos, deixando de focar como prioridade a apuração de impostos. Outro fator primordial é a adoção de uma linguagem única no contexto dos negócios internacionais.

Melhores salários ainda são esperados

    O aumento da quantidade de trabalho e da busca pela qualificação, teoricamente, deveria resultar na melhoria nos salários para os profissionais. Na prática, a realidade não é bem assim. Os resultados positivos aparecem, sim, mas nem sempre em forma de remuneração.
A contadora Tanha Scneheider entende que, atualmente, a recompensa está sendo obtida por meio da grande demanda por bons profissionais, que chegam a estar em falta no mercado. “Desde estágios até o alto escalão, há carência de profissionais qualificados, pois os bons estão empregados”, diz. Por consequência disso, ela acredita que o valor do “passe” desses contadores tenha melhorado.
Além do reconhecimento financeiro, a valorização do profissional é um ganho importante. Os empresários conscientes estão enxergando o contabilista de outra forma: não mais como aquele que traz notícias ruins, mas como aquele que pode trazer a imagem real da empresa.

    O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon-RS), contador Jaime Gründler Sobrinho, argumenta que o aumento da quantidade de trabalhos no segmento contábil ainda não teve uma correspondência direta em retorno financeiro. A atual remuneração, na opinião dele, não prevê todas as exigências atuais. “Não corresponde à demanda de serviços com as obrigações acessórias, que geram mais trabalho”, afirma. Para ele, deveria haver uma revisão, em decorrência das novas atribuições que surgiram.
    Transformar trabalhos em honorários é justamente um dos desafios que a categoria enfrenta na atualidade. Para o contador Antônio Carlos Palácios, a remuneração depende da capacidade individual de cada um. Primeiro, cada profissional precisa se convencer de que este é um caminho sem volta. Depois, ele tem de sentar na frente do empresário e convencê-lo de que o mundo está mudando, a economia também e a contabilidade, por via de consequência, tem que ser feita de outra forma, exigindo profissionais mais qualificados. “Não há bônus sem ônus. Os gastos devem ser encarados não como custos, mas como investimentos em si próprios, para que no futuro tenham condições de produzir mais e melhor.” Para ele, isso inevitavelmente implica maiores honorários. Mas os contadores precisam perder a timidez e aprender a vender a importância de seu trabalho. Não é um caminho fácil.

Fonte: Jornal do Comércio

O Nordeste é novo foco das empresas de softwares

Neste artigo, o Consultor Ricardo de Freitas fala da expansão das empresas de sofrwares para o nordeste.

    Tenho feito pesquisas de mercado no nordeste há três anos, neste período houve uma grande movimentação de empresas do sul e sudeste para esta região.

    Há alguns anos atrás as empresas locais de software eram líderes absolutas, sendo pouco incomodadas pela concorrência de fora, com a exceção da mineira Mastermaq Softwares, que soube aproveitar o segmento de software contábil e se instalou em quase todas os estados nordestinos.

    De 2008 em diante, a migração das empresas de softwares se inclinou para o nordeste, um dos motivos é a competição bem menos acirrada que no Sul e o Sudeste e o crescimento do mercado nordestino, que tem crescido acima da média nacional em alguns setores.

    Já no ano passado, várias empresas de softwares começaram a jornada de captar parceiros e abrir filiais no nordeste, entre elas destacamos a Alterdata Software, de Teresópolis, RJ, que realizou um grande investimento e cobriu praticamente todo o nordeste.

    Essas movimentações chamaram atenção de outras empresas como Exactus, Dominio Sistemas e Ebs, que estão desenvolvendo uma boa briga pelos clientes nordestinos, embora em um ritmo menor, quando comparamos a região como um todo.

    Muitos pensavam que o nordeste era a “bola da vez” apenas para médias empresas e se surpreenderam com o comunicado que as gigantes Totvs e SAP, também estão focando uma parte (diga-se grande) de suas estratégias para a região nordestina. A Totvs adquiriu os canais que eram da antiga RM Sistemas e com isso terão mais rapidez nas ações e a SAP firmou uma parceria com a IBM para venda de seus softwares, como podemos ver o nordeste esta virando uma “corrida pelo ouro” das empresas que desenvolvem softwares.

    Todo este movimento tem explicações, um deles é acompanhar as médias e grandes redes comerciais que estão abrindo filiais em todo o nordeste e as indústrias que estão sendo criadas para apoiar os investimentos de grandes projetos privados e estatais. Estes investimentos geram emprego e renda, uma prova disso foi a liderança do nordeste na expansão de cartões de crédito no Brasil em 2009.

    Em resumo, podemos esperar uma boa briga no nordeste, mais é bom analisar que as estratégias que funcionam no sul podem não funcionar no nordeste. Analisando por este prisma as empresas que terão maior sucesso serão aquelas que estudarem o mercado regional, criando parcerias e formando mão de obra local.

É ver para crer!

FONTE: www.ricardodefreitas.com.br

Seria correto chamar os softwares de geração ERP/CRM/BI de softwares de Sistemas de Gestão?!

Por Orlando Pavani Junior*

     Em realidade tenho presenciado diversas pessoas, normalmente vendedores de softwares e/ou representantes, até muito competentes (isto é inquestionável), atuantes de fábricas de SOLUÇÕES (como eles mesmo preferem autodenominar o core business das empresas em que atuam) e que costumam configurar os produtos que comercializam como “Softwares de Sistemas de Gestão”.
    É desta conduta terminológica, muito inadequada a meu ver, e sobre a saga de quem adquire estas soluções, que pretendo versar. Quem rotula qualquer software, por mais espetacular que seja, de “solução em sistemas de gestão” é mais do que prova cabal de que sobre “Sistema de Gestão” propriamente dito, realmente entende pouco, ou talvez, quase nada.
    Um software, por mais incrível e integrado que possa ser, apenas é capaz de automatizar as rotinas dos processos organizacionais de forma integrada com as mais diversas áreas da empresa. Se isto acontecer, sem absolutamente nenhuma falha (o que será quase impossível), ainda assim estará muito, mas muito distante, do real significado da expressão: Sistema de Gestão.
    Como, na grande maioria das vezes, estes softwares são adotados por empresas sem que exista, antes de sua aquisição, uma implementação cuidadosa de Gestão POR Processos, bem como o devido mapeamento dos processos organizacionais existentes, o que acaba acontecendo é a “automatização do erro”! Como decorrência deste ERRO de comprar um software de ERP (por exemplo) antes de mapear e otimizar seus processos atuais, existe a venda casada com aquilo que chamam horas de consultoria para “customização”.
    Customizar um software nada mais é do que adaptar o mesmo, em algum grau, a realidade da empresa, o que significa, via de regra, que o formato atual dos processos está imperfeito. Normalmente, os vendedores destas “soluções” insistem em dizer que a necessidade de customização será pequena, uma vez que o software já fora testado em uma grande quantidade de clientes em diversas partes do território nacional (e até internacional).
    Com o passar do tempo, a empresa percebe que já gastou mais em horas de customizações do que nas licenças do software propriamente dito (aliás, estas horas é que caracterizam a grande fonte de rentabilidade das empresas de softwares) e que, provavelmente, muitas rotinas antigas ainda serão conduzidas sem a integração prometida. Ou seja, os aplicativos como EXCEL, ACCESS e outros softwares isolados e não integrados serão utilizados em separado e, portanto, sem alternativas de rodarem DENTRO da então “solução integrada”.

17 de jun. de 2010

SPED versus Geração Y

 

 

Uma reflexão interessante do Roberto Dias sobre a era SPED e a Geração Y. Boa Leitura!

 

#SPED e Geração Y: Tudo a Ver

Contabilidade na TV

A Contabilidade tem usado ferramentas de TI, de uma forma geral, com muita propriedade em termos operacionais. No entanto, quero destacar, não essa perspectiva operacional do uso da TI, mas sim o uso da Tecnologia da Informação para o fortalecimento e promoção da contabilidade e também da própria Classe Contábil.

Os Conselhos Regionais de Contabilidade de Minas Gerais e do Rio de Janeiro tomaram uma excelente iniciativa que foi a criação da TVCRC. Mesmo possuindo o mesmo nome, os projetos do RJ e MG são iniciativas distintas, mas de igual importância para nossa classe.

TVCRC (MG):  É uma ferramenta on line acessada pelo endereço  www.mastermaq.com.br/salavideonovo. Iniciativa do CRC-MG, tendo parceria da Mastermaq que apoia através de sua agência de publicidade e produtora de vídeo. Inaugurado há 2 meses e já possui quatro vídeos que abordam assuntos bem atuais e cotidianos da contabilidade como SPED, IRPJ, IRPF e etc. Saiba mais aqui.

TVCRC (RJ): é um projeto de divulgação das atividades do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro - CRC-RJ, que busca contribuir com a promoção das atividades da Classe Contábil, o desenvolvimento profissional dos contabilistas registrados no CRC, através da produção de programas, cursos e palestras sobre os mais diversos assuntos de interesse da classe. Conta com parcerias de peso como Microsoft e a EAD24H.

Pelo que notei a TVC CRC (RJ) já é um portal mais consolidado por estar mais tempo no ar. Oferecendo conteúdo como vídeos, rede social, dicas sobre qualidade de vida e merecendo destaque a sessão Megabyte que divulga informações sobre novas tendências tecnológicas  do mercado.

Ambos os projetos estão de parabéns. Espero que estas iniciativas sirvam de modelo e torne-se uma tendência para os outros CRCs do Brasil. Acredito que o ponto forte desses projetos foi o modelo de parcerias adotado. A participação de empresas como Mastermaq (TVCRC – MG) e Microsoft (TVCRC – RJ), concerteza só vieram a abrilhantar esse processo e contribuindo assim com o desenvolvimento da Classe Contábil não apenas tecnologicamente; mas como um todo.

14 de jun. de 2010

Rir é o melhor remédio

FONTE: RicoStudio

8 de jun. de 2010

Sped revoluciona contabilidade e prestação de contas com a Receita, diz CDL

Aquela montanha de documentos com livros fiscais, notas e outras papéis relativos a contabilidade da empresa é, cada vez mais, coisas do passado. Hoje, o Tocantins já tem 523 empresas que são obrigadas a utilizar o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital).

O sistema tem como base a Nota Fiscal Eletrônica. A expectativa é que no final do ano uma nova portaria da Secretaria Estadual da Fazenda indique novas empresas que serão obrigadas a usar o Sped.

Por enquanto, empresas que trabalham com materiais de construção, comércio de veículos e transportes coletivos estão entre as obrigadas a utilizar o Sped. “Acredito que em dois ou três anos, praticamente todas as empresas brasileiras sejam a obrigadas a ter o Sped”, projeta o contador Marcos Köche, da Contato Contabilidade.

Segundo texto informativo do Ministério da Fazenda, o Sped, na prática, é a substituição da escrituração em papel pela EDC (Escrituração Contábil Digital). Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros: I - livro Diário e seus auxiliares, se houver; II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

Conforme a Instrução Normativa n.º 787 de 19 de novembro de 2007, estavam obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado.

Alterações
Este ano o Sped entrou em uma nova fase, com diversas alterações determinadas pelo Fisco no layout das obrigatoriedades. Entre as mudanças, estão: a inclusão do Código de Classificação Fiscal que serve como parâmetro para o cálculo do IPI e a adoção do e-mail público para recebimento dos arquivos em padrão .XML, cujo envio também é obrigatório pelo fornecedor.

Com isso, os fiscais da Receita no Estado e, em um segundo momento, no Ministério da Fazenda, vão ter como saber exatamente o estoque da empresa e de quem ele comprou. Assim, não haverá como esconder informações sobre entrada e saída de produtos para, com isso, praticar uma eventual sonegação.

“Na verdade, vai ser um verdadeiro Big Brother fiscal”, ressalta o contador Flávio Azevedo Pinto, colega de Köche.

Morre Prof. Antônio Lopes de Sá

Ontem (7 de junho), em torno das 23 horas, faleceu em decorrência de aneurisma cerebral o contador e professor doutor ANTÔNIO LOPES DE SÁ.

Em 1927, nascia em Belo Horizonte (MG) um menino que viria a ser um orgulho para Minas Gerais, para a Classe Contábil brasileira e para o País.

Indicado para o Prêmio Nobel da Paz, detentor de várias honrarias e prêmios nacionais e internacionais, recebeu, em 1988, a maior honraria da classe, a Medalha Mérito Contábil João Lyra.  

Autor de mais de 150 livros publicados no Brasil, Espanha e Argentina, Lopes de Sá foi conferencista, pesquisador, presidente de vários órgãos nacionais e internacionais.
O corpo do Grande Mestre, como era conhecido, está sendo velado na sede do Conselho Regional de Contabilidade de Minas (CRCMG), na rua Cláudio Manoel, 639, bairro Funcionários. Às 15h30 desta terça-feira, o cortejo sairá para o cemitério Parque Renascer.

FONTE: Conselho Federal de Contabilidade

Registro aqui meu sentimento de pesar pela morte desse ícone da contabilidade brasileira que foi, é e sempre será uma verdadeira fonte de conhecimento contábil através de suas inúmeras publicações. E com certeza este morre em matéria, mas permanecerá vivo para sempre através de seu legado.

Descanse em paz Antônio Lopes de Sá.

Alexsandro Prado

5 de jun. de 2010

Como enviar mensagens de e-mail com anexos gigantescos

20 MB não são suficientes? Então utilize uma das opções selecionadas para enviar documentos de até 2 GB!

Há alguns anos, gerenciar a caixa de entrada de e-mails era uma tarefa diária que se mostrava impossível para muitas pessoas. Com tamanhos de armazenamento que iam no máximo até 100 MB (espaço considerado absurdo em tempos de internet discada), não era difícil que em poucos dias não fosse mais possível receber mensagens por se ter estourado o espaço disponível.

Felizmente, não é mais preciso passar por essa situação e há quem nunca tenha deletado uma mensagem sequer em todo seu histórico de uso da internet. Basta lembrar-se de serviços como o Gmail, que oferece mais de 7GB de espaço disponível ou o Hotmail, que acabou de vez com o limite de e-mails que podem ser guardados na caixa de entrada.

Porém, uma situação estranha surge quando se muda o foco para o tamanho dos arquivos que podem ser enviados. Não faz muito sentido possuir espaço ilimitado para guardar documentos e só poder enviar no máximo 20 MB de dados em cada mensagem, ainda mais em um cenário no qual arquivos multimídia são cada vez mais comuns e necessários.

Quando se leva isso em conta não é difícil entender por que sistemas de armazenamento gratuitos ganham cada vez mais espaço. Embora não sejam tão confiáveis do ponto de vista do tempo em que os arquivos estão disponíveis, poder compartilhar arquivos de vários GB facilmente faz com que nem passe pela cabeça enviar e-mails por anexos com capacidade limitada.

Neste artigo separamos alguns dos melhores métodos para enviar mensagens anexadas ignorando o limite determinado pelos serviços de e-mail mais populares. As opções disponíveis permitem que você continue enviando mensagens de maneira personalizada, sem ter que se preocupar com o tamanho dos arquivos enviados.

A escolha foi baseada tanto no tamanho de armazenamento disponível quanto na velocidade e segurança do serviço. Como o foco são mensagens de e-mail, o nível de confidencialidade também foi levado em conta – afinal, ninguém quer que um vídeo pessoal caia em domínio público por um problema no local onde foi hospedado.

3 de jun. de 2010

Rir é o melhor remédio

FONTE: RicoStudio

1 de jun. de 2010

Primeiro contrate um bom contador, depois pense no ERP

“Na Era do Conhecimento, possuir tecnologia não significa nada. Apenas seu uso adequado gera diferencial competitivo e valor agregado.”

A partir da implantação do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, nas empresas, será praticamente impossível que elas operem sem o apoio de um ERP e de um profissional da área contábil.

Em linhas gerais, o SPED é composto por sistemas para  envio de movimentos contábeis e fiscais à uma base de dados compartilhada por diversas entidades brasileiras (Receita Federal do Brasil, Secretarias da Fazenda Estaduais, BACEN, CVM, entre outras) formando a Escrituração Contábil Digital (ECD) e a Escrituração Fiscal Digital (EFD). Desta forma, as autoridades fiscais terão acesso a toda informação contábil, entrada de mercadorias e matérias primas, estoques, saída de produtos e informações sobre cada nota fiscal emitida e recebida pela empresa.

Com a massificação do uso da Nota Fiscal EletrônicaNF-e, outra vertente do projeto SPED,  muitas tarefas tenderão a desaparecer devido à integração da cadeia produtiva do ponto de vista fiscal e logístico. A digitação e conferência manual de documentos  devem ser reduzidas significativamente.

Há ainda a previsão de inclusão no SPED de outras informações como financeiras,  trabalhistas e previdenciárias.

O fisco poderá analisar dados contábeis, financeiros, fiscais, tributários e trabalhistas e validar ou até mesmo “sugerir” o valor a ser recolhido pela empresa.
Sem a automação completa das operações e sua  contabilização, a empresa terá um “passivo fiscal” decorrente do provável fornecimento de informações incoerentes, incompletas ou erradas.

Neste contexto o trabalho “braçal” dos contabilistas será reduzido, uma vez que toda movimentação será gerada por sistemas automatizados e integrados (ERP´s).
Contudo, a responsabilidade destes profissionais torna-se maior. O trabalho intelectual sobrepõe-se ao operacional. Outras tarefas típicas do contador ressuscitam com muita força.

Não há como as empresas funcionarem sem planejamento tributário, auditoria e contabilidade gerencial.

Com o fisco de olho em cada operação realizada, empresas não podem se dar ao luxo de enviar arquivos do SPED contendo operações incorretas, imprecisas ou incompletas. O remédio para se prevenir esse mal tem nome: auditoria. E eletrônica! Como inspecionar um volume de dados tão grande e verificar sua integridade sem apoio da tecnologia?
Projeções, previsões, simulações e construções de cenários. Pontos fundamentais para realização de um bom planejamento empresarial e tributário. Sem tecnologia é impraticável.

Decidir sem relatórios? Sem informações?

Em minha “nano-empresa”, a Ideas@work, não consigo ficar um dia sequer sem analisar o fluxo de caixa projetado. Não tomo decisões sem o apoio da demonstração de resultados. E não faço investimentos sem, no mínimo, calcular o pay-back.

“A contabilidade gerencial (tradução corrente em português do Brasil para a expressão em inglês Management Accounting) é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente ao fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando acontabilidade é encarada como um mero cumprimento da burocracia governamental.

Os gestores de empresas precisam aproveitar as informações geradas pela escrituração contábil, pois obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes: a tomada de decisões com base em fatos reais e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz – o uso da contabilidade.

A gestão de entidades, sabidamente, é um processo complexo, inesgotável, mas pode ser facilitada quando se tem uma adequada contabilidade.
Dentre as vantagens de utilizar-se de dados contábeis para gerenciamento, podemos listar:

  • Apuração de custos
  • Projeção de orçamentos empresariais
  • Análise de desempenho (índices financeiros)
  • Cálculo do ponto de equilíbrio
  • Determinação de preços de vendas
  • Planejamento tributário
  • Controles orçamentários”

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_gerencial

Mas para uma empresa ter sua movimentação gerada a partir de um ERP, é imprescindível que um profissional de contabilidade participe da  implantação do sistema. Aliás, participar é pouco. Ele é o principal responsável por este projeto desde o processo de seleção até o acompanhamento pós-implantação.

É o contador que valida as informações consolidadas e analíticas geradas pelo sistema a partir de uma configuração adequada ao ambiente de negócios da empresa. Certifica-se que o software de gestão fornecerá ferramentas para construção de cenários, geração de indicadores de resultado, relatórios e gráficos para análise gerencial, contábil e fiscal. Por fim, estabelece procedimentos e regras de auditoria para garantir a integridade das operações e dos dados.

Estas responsabilidades são válidas tanto para o profissional que trabalha em uma única empresa quanto para o que possui um escritório de serviços contábeis e atende dezenas ou até mesmo centenas de empresas.

Portanto, para a prosperar  no mundo Pós-SPED,  contrate um bom contador. Depois pense (ou repense) no ERP. Claro, com ajuda dele. Na Era do Conhecimento, possuir tecnologia não significa nada. Apenas seu uso adequado gera diferencial competitivo e valor agregado.

* Este texto é uma adaptação do “Big Brother Fiscal e o Renascimento da Contabilidade”, publicado originalmente em julho de 2007.

FONTE: Roberto Dias Duarte

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