28 de abr. de 2010

Plataforma Oracle Hyperion Para Emissão de Relatórios Financeiros

por  CammyL em under-linux.org

     A Oracle implementou em sua extensa base de produtos, o Hyperion Disclosure Management e o Hyperion Financial Close Management, tratando-se de duas importantes plataformas voltadas para processos de aumento de precisão e agilidade na emissão de relatórios financeiros. Essas aplicações expandem consideravelmente os recursos do sistema Oracle Enterprise Performance Management (EPM), contornando todo o processo de fechamento financeiro e o desenvolvimento de arquivos que estiverem sob exigências legais, utilizando o eXtensible Business Reporting Language (XBRL).


     As duas plataformas funcionam em perfeita integração com os demais aplicativos de EPM da Oracle, como é o caso do Hyperion Financial Management, e também podem ser implementadas diretamente com os sistemas de ERP. Os novos aplicativos estão disponíveis juntamente com o Oracle EPM System Release 11.1.2, que foi disponibilizado no último dia 7 de abril. O Oracle Hyperion Financial Close Management ajuda as organizações a simplificar o processo de fechamento financeiro por meio de um gerenciamento de tarefas centralizado. Essa funcionalidade substitui as listas de verificação referentes ao término do período em pauta, sendo mantidas manualmente por dashboards orientados à ação, que permitem haver maior visibilidade dos processos além de uma previsibilidade de execução.

     O aplicativo também possibilita o acompanhamento e o gerenciamento de todas as tarefas do ciclo de fechamento financeiro, de carregamento e mapeamento de dados, dos processos de consolidação financeira, criação e arquivamento dos relatórios exigidos por lei, atividades fiscais e de tesouraria, entre outras funções. Em grande parte das organizações, essas tarefas envolvem mais de uma divisão ou unidade de negócios, além de locais geográficos, sistemas e participantes diferentes.


     Em relação ao Oracle Hyperion Financial Close Management, há um aproveitamento da tecnologia do Oracle Fusion Middleware que viabiliza uma integração baseada em serviços da Web com sistemas de EPM e ERP, entre outros aplicativos envolvidos no processo de fechamento financeiro. Essas tarefas automatizadas podem ser combinadas com tarefas manuais de rastreamento e com emissão de relatórios de status centralizado.

Saiba Mais:

[1] Introdução das Plataformas Oracle Hyperion : http://www.oracle.com/us/corporate/press/066185

27 de abr. de 2010

Receita Federal e o Ataque à Sonegação

Por Ana Paula em Lex Consult

     Engana-se o contribuinte que acredita que as irregularidades fiscais nunca serão detectadas pelas Secretarias de Fazenda. No atual cenário em que vivemos, com tanta informação disponível e um volume tão grande de fiscalização, as empresas não podem mais correr riscos por falta de informações e de apoio especializado. Os processos de execução contábil e tributária precisam ser auditados/revistos e os arquivos digitais transmitidos periodicamente ao fisco necessitam de revisão, para, desta forma, reduzir a exposição fiscal do negócio.

     A Receita Federal do Brasil, desde o ano passado (2009), já baixou dezenas de Instruções Normativas, Atos Executivos e Decretos, com novas formas de controle fiscal e combate à sonegação. Diante dessa diversidade e complexidade de legislações, tornam-se inevitáveis as dúvidas de quem procura estar sempre atento às mudanças e atualizado com as determinações impostas pelo Estado. As obrigações acessórias, as chamadas “declarações”, estão cada vez mais extensas e complexas; e basta esquecer-se de preencher alguma informação, para estar sujeito a penas severas.

     O valor das multas também aumentou consideravelmente para aqueles que não entregam suas declarações nas datas publicadas e exigidas.

     A maior de todas as mudanças ocorridas foi, sem sombra de dúvida, a instituição do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital, projeto que informatizou todas as obrigações fiscais (SPED-FISCAL) para os contribuintes do ICMS/IPI e a apresentação dos livros contábeis (SPED-CONTABIL) obrigatório para todas as empresas tributadas pelo Lucro Real, sem contar com as implantações da Nota Fiscal Eletrônica, do Conhecimento de Transporte Eletrônico, etc.

     Outra obrigação vinculada ao SPED ocorrida em 2009 foi à instituição do FCONT, através da Instrução Normativa 967/2009. Essa última consiste em efetuar a escrituração das contas patrimoniais e de resultado com fins tributário, considerando os métodos e critérios contábeis vigentes em 31/12/2007 e trazidos pela Lei 11.638/2007. Além disso, outra exigência publicada e vinculada também ao projeto SPED, desde 22/12/2009, foi o E-Lalur (Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Embora a Instrução Normativa 989/2009 estabelece que o prazo de entrega seja em 30 de junho de 2010, até o momento, a Receita Federal não disponibilizou o leiaute para a transmissão do arquivo.

     Uma alteração ocorrida fora do ambiente SPED foi o modelo de apresentação da DCTF (Declaração Débitos e Créditos de tributos Federais) e DACON (Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais) com a publicação das Instruções Normativas números 979/2009 e 1.015/2010 respectivamente. Elas passaram a obrigatoriedade de entrega de semestral para mensal no ano calendário de 2010. Como se tratam de declarações com informações sobre a apuração de débitos e créditos, as cobranças por tributos não pagos tendem a ser mais rápidas.

     Ocorre também a exigência a partir de abril de 2010 da apresentação da DCTF por meio de assinatura mediante certificado digital para todas as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido. Para as empresas imunes ou isenta do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), até o exercício anterior, este certificado era exigido somente para as empresas tributadas pelo lucro real.

     Mas não é só a Pessoa Jurídica que ficou na mira da Receita Federal, até as Pessoas Físicas entraram na lista da Receita no combate à sonegação. Com a publicação e criação da declaração DMED – Declaração de Serviços Médicos, a Receita Federal terá informações dos pagamentos recebidos pelos prestadores de serviços médicos e planos de saúde e com isso realizará o cruzamento com as informações declaradas pelos contribuintes no IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) dos pagamentos realmente efetuados. Já que essas informações eram alvo das irregularidades nas declarações que caiam na malha fina.

     Estas foram apenas algumas das mudanças ocorridas entre o final de 2009 e início de 2010, mas já são suficientes para analisarmos que o Fisco está trabalhando com afinco para fechar o cerco no combate à sonegação.

     Se o contribuinte não estiver bem preparado as penalidades lhe causarão grandes impactos financeiros. Por isso, vale à pena investir em uma boa consultoria de gestão tributária, em um planejamento tributário eficiente; investir em recursos tecnológicos e em mão-de-obra qualificada para se moldar ao novo cenário fiscal e atender as novas exigências imposta pelo Fisco.

Fonte: http://www.lexconsult.com.br/?p=641

21 de abr. de 2010

Conheçam o Yeti

     No grupo tecsifeausp por meio do membro Joel Vicente descobri o YETI que é  nada mais, nada menos uma ferramenta para explorar e colaborar à volta de taxonomias XBRL. Yeti proporciona uma visualização simples de taxonomias a quem não tem conhecimentos profundos de XBRL bem como permite a possibilidade de recolher comentários do público em geral sobre a mesma taxonomia.

No Yeti podemos encontrar todas as taxonomias do mundo inclusive a taxonomia brasileira (conforme imagem abaixo):

yeti

O Yeti oferece ainda a possibilidade de baixar todo o conteúdo da taxonomia que estiver sendo exibida. Muito bom esse recurso principalmente para aqueles que querem estudar a taxonomia com detalhes mais técnicos.

yeti2

Yeti é um dos produtos desenvolvidas pela CoreFiling. Para maiores informações acesse: http://www.corefiling.com/

8 de abr. de 2010

Operações financeiras automatizadas com o Marketcetera

Matéria interessante que faz uma reflexão sobre o software livre no mundo das finanças que é, diga-se de passagem, algo raro. Na contabilidade infelizmente não é nada diferente. E o porquê disso? Logo mais, descobrirá. Boa leitura!”

     Embora o Linux e o software livre tenham encontrado um lar nos computadores de bolsas de valores ao redor do mundo e de empresas que lidam com o setor financeiro, a maior parte do código executado nesses sistemas é proprietário. As empresas do setor financeiro não estão lá muito interessadas em compartilhar suas estratégias secretas de negócios com suas concorrentes. Mas a maior parte do código de base, que envolve a comunicação com sistemas de corretagem para compra e venda de ações e outros instrumentos financeiros, não necessariamente precisa ser um segredo. A Marketcetera, uma startup de São Francisco, está aplicando princípios de software livre à sua plataforma de operações financeiras para que mais organizações, especialmente as menores e menos abastadas, possam ter acesso aos mesmos canais de operações algorítmicas usados pelas empresas de maior porte.

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Interface gráfica do Marketcetera Photon

7 de abr. de 2010

Extraindo o Máximo da TI

Financial Web – 26/03/2010

Por Pedro Bicudo

     Muito se fala dos custos da TI. Eu mesmo já escrevi aqui sobre o apetite voraz, insaciável, da demanda por recursos, sistemas e projetos de TI. Há vários motivos para isso, mas a principal pergunta deveria ser feita é: a IT produz o máximo que pode?

     Não estamos falando de esforço, ou seja, se as pessoas de TI trabalham muito. Estamos falando de resultados, se a TI produz o máximo resultado que pode produzir com os recursos que tem.

     Na maioria das vezes o CFO só se interessa em conhecer o ERP, mas na verdade, existem quatro “mega” sistemas que toda empresa precisa ter, mas que muitas vezes não existem ou estão mal aplicados na empresa:

  1. ERP

  2. CRM

  3. SCM

  4. PLM

     ERP – Enterprise Resource Planing é um sistema integrado para planejamento dos recursos necessários para a produção dos bens e serviços que uma empresa entrega. O modelo basicamente consiste em partir de uma estimativa de demanda ou vendas, e alimentar os três níveis de planejamento: o estratégico, o de produção e o operacional, sendo que o primeiro gera como resultado os planos de aquisição e expansão da capacidade (aquisições, construções, contratações e investimentos); o segundo gera os planos de médio prazo: otimização da capacidade produtiva e compra de materiais para abastecimento da produção; enquanto que o terceiro gera o plano de operações diárias: consumo do estoque, seqüenciamento de produção, abastecimento de linha, etc. Esses planos são transformados em orçamentos (budget) que autorizam/impedem o consumo dos recursos (compras, contratações, gastos, projetos, etc.). No ERP ocorrem todas as transações financeiras da empresa, e estas são contabilizadas, agilizando a criação dos relatórios e controles financeiros. O ERP reduz fraudes, ajuda a identificar custos, normaliza os processos administrativos e “põe ordem na casa”, por isso é tão desejado e admirado pelos CFOs.

     CRM – Customer Relationship Management, é o sistema de gerenciamento de clientes e vendas. Registra todas as transações com clientes, principalmente as não financeiras (que portanto, não estão no ERP), são os contatos pré-venda e pós-venda, alem dos registros de reclamação, pedidos de serviço, e outras interações humanas. O registro dos contatos, organizado em cima de um workflow de vendas, acelera o processo comercial e aumenta a sua eficácia. O processo é basicamente identificar oportunidades, fazer oferta, negociar, fechar a venda e atender o cliente. O sistema identifica padrões e sugere contatos, ações e campanhas ou, resumidamente: quem usa bem o CRM vende mais.

     SCM – Supply Chain Management, são os sistemas de abastecimento e distribuição, muitas vezes chamados de logística. Suas informações não são relativas a transações humanas como no CRM, e nem transações financeiras como no ERP. Tratam das operações de transporte, estocagem, gerenciamento de armazém, movimentação, recebimento e entrega. Respondem onde está a produto, quanto tempo demora para chegar ou entregar, e de quebra registram padrões e aplicam complexos algoritmos de simulação para reduzir os tempos de movimentação e os volumes de estoques. Em resumo, quem usam bem o SCM faz as coisas mais rapidamente que a concorrência.

     PLM – Product Lifecycle Management, atende ao processo de desenvolvimento de produtos. Aqui incluem-se sistemas de gerenciamento de projetos, sistemas de engenharia (CAD e derivados), sistemas de documentação e sistemas de gestão de portfólios. Tratam as informações como a árvore de componentes do produto, linha de pesquisa farmacêutica, técnicas de simulação de uso, e centenas de outras ferramentas de engenharia e pesquisa científica, alinhadas com as mais avançadas metodologias de pesquisa de mercado, análise de tendências, design e definição de necessidades de mercado. Quem usa bem o PLM tem os produtos mais apreciados no mercado.

     A maioria das pessoas só lembra do ERP quando falamos de sistemas corporativos, porém, os outros três “mega” sistemas são tão grandes, complexos e importantes para a empresa quanto o ERP. Além, é claro, de que devem ser integrados para melhor resultado.

Sped é mais difícil que nova contabilidade, diz Anefac

Valor Econômico - 07/04/2010

     A adoção do novo padrão contábil deve ser vista como uma oportunidade para as pequenas e médias empresas, e não como um problema, avalia o diretor da Associação Nacional dos Executivos de Administração e Contabilidade (Anefac), Charles Holland. Isso porque a parte negativa da mudança, de gerar mais trabalho e mais custos para os empresários, será inevitável por conta da implantação paulatina do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e da nota fiscal eletrônica por todas as empresas do país. Por meio do Sped, as empresas divulgam eletronicamente informações fiscais e contábeis para a Receita Federal.
     "A implantação do Sped é mais difícil do que a das normas contábeis. Em compensação, o benefício é muito maior com a contabilidade do que com o Sped", resume o especialista. "Já que as empresas terão que reportar as informações com muita retidão para o Estado, por que não entregar informações com mais qualidade para o patrão?", acrescenta.
     Segundo Holland, a prática mais comum no mundo é que todas as companhias, exceto as microempresas, tenham contabilidade para valer. "Aqui no Brasil, em decorrência da inflação, acabou se desvalorizando a contabilidade. Mas ela está sendo resgatada em bases galopantes e vai haver uma melhoria drástica no nível de informações", diz.
Mas para que esse benefício seja capturado é importante que os softwares de gestão usados pelas pequenas e médias empresas sejam adaptados ao novo padrão contábil e possam gerar índices de desempenho da companhia.
     Um sistema bem montado permitirá o acompanhamento das contas a receber, do giro do estoque, da inadimplência, do fluxo de caixa, enumera o especialista. "É uma fonte de informações para que o empreendedor possa administrar a empresa em bases técnicas e não no apenas no 'achômetro'", diz Holland.
     Ele conta que, no trabalho como consultor, uma vez apresentou indicadores de desempenho para o presidente de uma pequena empresa que nunca tinha visto aqueles números. "Ele não tinha a mínima ideia de como andava a empresa. Parecia que ele estava olhando a Playboy", brinca.

6 de abr. de 2010

As 10 prioridades de investimentos em TI e negócios dos CIOs

     Os orçamentos de TI se manterão estáveis neste ano se comparados com os níveis de 2009, quando tiveram um declínio de 8,1%. A estimativa consta da pesquisa “2010 CIO Agenda”, da unidade Gartner Executive Programs (EXP), realizada entre setembro e dezembro de 2009 com 1.586 diretores de TI das mais variadas empresas ao redor do mundo, que representam mais de US$ 126 bilhões em gastos dos setores corporativo e público em 41 países. O levantamento indica, também, quais são as dez prioridades de investimentos das companhias em TI e negócios.

     Segundo o Gartner, o ano passado foi o mais desafiador para TI, desde quando começou a fazer pesquisas do setor, em 1999. Os CIOs enfrentaram vários cortes de orçamento que encerraram quatro anos consecutivos de aumentos, que caíram praticamente aos mesmos níveis de 2005. O relatório avalia que, embora haja alguns sinais de recuperação nas projeções para este ano, elas não devem ultrapassar os cortes de 2009. “Esse cenário começa a mudar em 2010 à medida que a economia passar da recessão para a recuperação e as organizações passarem da eficiência via corte de custos para produtividade que crie valor”, afirma o vice-presidente e diretor de pesquisa do Gartner EXP, Mark McDonald.

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